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Oséias 7

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1 ao querer eu sarar a Israel, descobrem-se a corrupção de Efraim e as maldades de Samária; porque praticam a falsidade; o ladrão entra, e a horda dos salteadores despoja por fora.

2 Não consideram no seu coração que eu me lembro de toda a sua maldade; agora, pois, os cercam as suas obras; diante da minha face estão.

3 Com a sua malícia alegram ao rei, e com as suas mentiras aos príncipes.

4 Todos eles são adúlteros; são semelhantes ao forno aceso, cujo padeiro cessa de atear o fogo desde o amassar a massa até que seja levedada.

5 E no dia do nosso rei os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho; o rei estendeu a sua mão com escarnecedores.

6 Pois têm preparado o coração como um forno, enquanto estão de espreita; toda a noite dorme a sua ira; pela manhã arde como fogo de chama.

7 Eles estão todos quentes como um forno, e devoram os seus juízes; todos os seus reis caem; ninguém entre eles há que me invoque.

8 Quanto a Efraim, ele se mistura com os povos; Efraim é um bolo que não foi virado.

9 Estrangeiros lhe devoram a força, e ele não o sabe; também as cãs se espalham sobre ele, e não o sabe.

10 E a soberba de Israel testifica contra ele; todavia, não voltam para o Senhor seu Deus, nem o buscam em tudo isso.

11 Pois Efraim é como uma pomba, insensata, sem entendimento; invocam o Egito, vão para a Assíria.

12 Quando forem, sobre eles estenderei a minha rede, e como aves do céu os farei descer; castigá-los-ei, conforme o que eles têm ouvido na sua congregação.

13 Ai deles! porque se erraram de mim; destruição sobre eles! porque se rebelaram contra mim. Quisera eu remi-los, mas falam mentiras contra mim.

14 Não clamam a mim de coração, mas uivam nas suas camas; para o trigo e para o mosto se ajuntam, mas contra mim se rebelam.

15 Contudo fui eu que os ensinei, e lhes fortaleci os braços; entretanto maquinam o mal contra mim.

16 Eles voltam, mas não para o Altíssimo. Fizeram-se como um arco enganador; caem à espada os seus príncipes, por causa da insolência da sua língua; este será o seu escárnio na terra do Egito.

   

From Swedenborg's Works

 

Apocalipse Revelado #242

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242. E O SEGUNDO ANIMAL SEMELHANTE A UM BEZERRO significa a Divina Verdade da Palavra quanto à afeição. Os animais da terra significam as diferentes afeições naturais e são mesmo essas afeições, e o “bezerro” significa a afeição de saber. Essa afeição é representada, no mundo espiritual, pelo “bezerro"; por isso ela é também representada pelo “bezerro” na Palavra, como se vê nas passagens que se seguem:

“Daremos em troca a Jehovah os bezerros dos nossos lábios” (Oséias 14:2),

Aqui “bezerros dos lábios” são as confissões procedentes da afeição da verdade.

“Para vós, que temeis o Meu Nome, se levantará o sol da justiça: e a saúde (estará) nas asas, para que cresçais como bezerros na engorda” (Malaquias 4:2).

A comparação é feita com “bezerros na engorda”, porque eles significam aqueles que se encheram de conhecimentos da verdade e do bem pela afeição de sabê-los.

“A voz de Jehovah faz saltar os cedros do Líbano como um bezerro” (Salmo 29:6).

Os “cedros dó Líbano” significam os conhecimentos da verdade; daí

dizer-se que “a voz de Jehovah os faz saltar como um bezerro”. A “voz de Jehovah” é a Divina Verdade, aqui com afeição.

[2] Como os egípcios amavam as ciências, fizeram para si bezerros em sinal de afeição por elas. Tendo, entretanto, começado, mais tarde, a adorar os bezerros como deuses, esses bezerros, desde então, passaram a significar, na Palavra, as afeições de saber as falsidades, como vemos em Jeremias 46:20, 21, no Salmo 68:30 e em outros lugares. A mesma coisa é significada pelos “bezerros que os filhos de Israel fizeram para si no deserto” (Êxodo 32); depois, também, pelos “bezerros de Samaria” (1 Reis 12:28-32Oséias 8:4, 5Oséias 10:5). Em Oséias 13:2 é dito:

“Fazem para si uma imagem de prata fundida, sacrificando o homem e beijando bezerros.”

“Fazer para si uma imagem de prata fundida” significa falsificar a verdade; “sacrificar o homem” significa destruir a sabedoria, e “beijar os bezerros” significa reconhecer as falsidades pela afeição.

Em Isaías 27:10, lemos:

“Aí pastará o bezerro; aí se deitará e consumirá os seus ramos.”

A mesma coisa é significada pelo bezerro em Jeremias 34:18-20.

[3] Como todo o culto Divino procede das afeições da verdade e do bem, por conseguinte, dos conhecimentos da verdade e do bem, é por isso que os sacrifícios, em que consistia, principalmente o culto da Igreja entre os filhos de Israel, se faziam com diferentes animais, como cordeiros, cabras, cabritinhos, ovelhas, bodes, bezerros e bois. Os bezerros eram sacrificados, porque eles significavam a afeição de saber as verdades e os bens. a qual é a primeira afeição natural. Esta afeição é significada pelos “sacrifícios de bezerros” (Êxodo 29:11, 12, Levítico 4:3, 13 e seguintes — 8:14 e seguintes — 9:216:3; 23:18, Números 8:8 e seguintes — 15:24; 28:19, 20Juízes 6:25-28I Samuel 1:25; 16:2; 1 Reis 18:23-26, 33).

O segundo animal foi visto semelhante a um bezerro, porque a Divina Verdade da Palavra, que é significada por ele, afeta as mentes e assim instrui e impregna.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987