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Ezequiel 3:4

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4 Disse-me ainda: Filho do homem, vai, entra na casa de Israel, e dize-lhe as minhas palavras.

From Swedenborg's Works

 

Apocalipse Revelado #945

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945. (VERSÍCULO 8) E EU, JOÃO, SOU AQUELE QUE VIA E OUVIA ESTAS COISAS. E QUANDO AS OUVI E VI, CAÍ PARA ADORAR DIANTE DOS PÉS DO ANJO QUE ME MOSTRAVA ESTAS COISAS significa que João creu que o anjo, que lhe tinha sido enviado pela Senhor, para que o mantivesse no estado de espírito, era Deus que lhe revelava essas coisas, quando, entretanto, não era assim, pois o anjo mostrava unicamente o que o Senhor tornou manifesto, Que João tenha crido que o anjo que lhe tinha sido enviado era Deus Mesmo é evidente, pois é dito que ele caiu para adorar a seus pés. Mas que não era assim é evidente pelo versículo seguinte, em que o anjo diz “sou teu conservo, adora a Deus”. Que esse anjo tenha sido enviado a ele pelo Senhor (também) é evidente pelo versículo 16, onde estão as palavras “Eu, Jesus, enviei o Meu anjo para testificar-vos estas coisas nas Igrejas”. Mas o arcano que está oculto nessas palavras é este: O anjo foi enviado a João pelo Senhor para que ele fosse mantido no estado de espírito e para mostrar-lhe nesse estado as coisas que ele viu, porque tudo que João viu, não viu com os olhos do corpo, mas com os olhos do espírito, como se pode verificar pelas passagens em que se diz que ele estava em espírito e em visão (capítulo 1:10 — capítulo 9:17 — capítulo 17:3 — capítulo 21:10), bem como em toda parte em que ele diz “ter visto”. E ninguém pode chegar a esse estado e ser mantido nele, a não ser pelos anjos que estão proximamente adjuntos ao homem, os quais introduzem o seu estado espiritual nos interiores da mente do homem, pois assim o homem é elevado à luz do céu e nela ele vê as coisas que estão no céu, e não vê as coisas que estão no mundo.

[2] Em semelhante estado estiveram, algumas vezes, Ezequiel, Zacarias, Daniel e outros profetas; não, porém, quando pronunciavam a Palavra. (Quando isso ocorria), eles não estavam em espírito, mas no corpo, e de Jehovah Mesmo, isto é do Senhor, eles ouviam as palavras que escreviam. Esses dois estados dos profetas devem ser cuidadosamente distinguidos. Os próprios profetas também os distinguem com cuidado, pois em toda a parte, quando escreveram a Palavra por Jehovah, eles dizem que Jehovah falou com eles e a eles, e muitas vezes (escreveram) “Jehovah disse” e “Palavra de Jehovah”.

Quando, porém, estavam no outro estado, eles dizem que estiveram “em espírito”, ou “em visão”, como se pode verificar pelas passagens a seguir transcritas. Ezequiel disse:

“O Espírito arrebatou-me e transportou-me ã Caldéia para o cativeiro em visão de Deus. Assim, subiu sobre mim a visão que vi” (11:1, 24).

Ele diz que

“O Espírito o arrebatou, e ele ouviu atrás de si um terremoto e outras coisas” (3:12, 14).

Também diz que

“O Espírito o arrebatou entre a terra e o céu e o levou a Jerusalém em visão de Deus, e ele viu abominações” (8:3 e seguintes).

Ele estava igualmente em visão de Deus ou em espírito quando

“Viu os quatro animais que eram os querubins” (capítulos 1, 10).

Também quando

“Viu o novo templo e a nova terra, e o anjo que os media” (capítulos40-48).

Que ele estava então “em visões de Deus” ele o diz no capítulo

40:2, e que “o Espírito o tinha arrebatado” ele o diz no capítulo 43:5.

[3] Fato semelhante ocorreu com Zacarias

“Em quem estava então um anjo, quando viu um homem cavalgando entre os mirtos” (Zacarias 1:8 e seguintes).

“Quando ele viu quatro chifres e então um homem em cuja mão estava uma linha de medir” (1:18; 2:1).

“Quando viu o grão-sacerdote Josué” (3:1 e seguintes).

“Quando viu um castiçal e duas oliveiras” (4:1 e seguintes).

“Quando viu um rolo voando e um efa (recipiente)” (5:1, 6).

“Quando viu quatro carros saindo de entre duas montanhas, e cavalos” (6:1 e seguintes).

Em semelhante estado se achava Daniel

“Quando viu quatro bestas subindo do mar” (Daniel 7:1 e seguintes).

“E quando viu os combates do carneiro e do bode” (8:1

e seguintes).

Que ele viu essas coisas “em visões”, lê-se em seu livro (7:1, 2, 7, 13; 8:2; 10:1, 7, 8), e também que

“O anjo Gabriel lhe apareceu em visão e falou com ele” (Daniel 9:21).

A mesma coisa aconteceu com João, quando ele viu as coisas que descreveu, a saber:

O Filho do Homem no meio dos sete castiçais;

O tabernáculo, o templo, a arca e o altar no céu;

O dragão e sua luta com Miguel;

As bestas;

A mulher sentada sobre a besta escarlate;

O novo céu e a nova terra;

E a santa Jerusalém com a sua muralha, as suas portas e fundações, e outras.

Estas coisas foram reveladas pelo Senhor, mas foram mostradas por intermédio do anjo.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

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Ezequiel 1

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1 Ora aconteceu no trigésimo ano, no quarto mês, no dia quinto do mês, que estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus.

2 No quinto dia do mês, já no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim,

3 veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar; e ali esteve sobre ele a mão do Senhor.

4 Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo que emitia de contínuo labaredas, e um resplendor ao redor dela; e do meio do fogo saía uma coisa como o brilho de âmbar.

5 E do meio dela saía a semelhança de quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham a semelhança de homem;

6 cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles quatro asas.

7 E as suas pernas eram retas; e as plantas dos seus pés como a planta do dum bezerro; e luziam como o brilho de bronze polido.

8 E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e todos quatro tinham seus rostos e suas asas assim:

9 Uniam-se as suas asas uma à outra; eles não se viravam quando andavam; cada qual andava para adiante de si;

10 e a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e à mão direita todos os quatro tinham o rosto de leão, e à mão esquerda todos os quatro tinham o rosto dé boi; e também tinham todos os quatro o rosto de águia;

11 assim eram os seus rostos. As suas asas estavam estendidas em cima; cada qual tinha duas asas que tocavam às de outro; e duas cobriam os corpos deles.

12 E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.

13 No meio dos seres viventes havia uma coisa semelhante a ardentes brasas de fogo, ou a tochas que se moviam por entre os seres viventes; e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos.

14 E os seres viventes corriam, saindo e voltando à semelhança dum raio.

15 Ora, eu olhei para os seres viventes, e vi rodas sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos seus quatro rostos.

16 O aspecto das rodas, e a obra delas, era como o brilho de crisólita; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e era o seu aspecto, e a sua obra, como se estivera uma roda no meio de outra roda.

17 Andando elas, iam em qualquer das quatro direções sem se virarem quando andavam.

18 Estas rodas eram altas e formidáveis; e as quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor.

19 E quando andavam os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e quando os seres viventes se elevavam da terra, elevavam-se também as rodas.

20 Para onde o espírito queria ir, iam eles, mesmo para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se elevavam ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.

21 Quando aqueles andavam, andavam estas; e quando aqueles paravam, paravam estas; e quando aqueles se elevavam da terra, elevavam-se também as rodas ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.

22 E por cima das cabeças dos seres viventes havia uma semelhança de firmamento, como o brilho de cristal terrível, estendido por cima, sobre a sua cabeça.

23 E debaixo do firmamento estavam as suas asas direitas, uma em direção à outra; cada um tinha duas que lhe cobriam o corpo dum lado, e cada um tinha outras duas que o cobriam doutro lado.

24 E quando eles andavam, eu ouvia o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, o ruído de tumulto como o ruído dum exército; e, parando eles, abaixavam as suas asas.

25 E ouvia-se uma voz por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeças; parando eles, abaixavam as suas asas.

26 E sobre o firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia uma semelhança de trono, como a aparência duma safira; e sobre a semelhança do trono havia como que a semelhança dum homem, no alto, sobre ele.

27 E vi como o brilho de âmbar, como o aspecto do fogo pelo interior dele ao redor desde a semelhança dos seus lombos, e daí para cima; e, desde a semelhança dos seus lombos, e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo, e havia um resplendor ao redor dele.

28 Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isso, caí com o rosto em terra, e ouvi uma voz de quem falava.