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Ezequiel 28:24

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24 E a casa de Israel nunca mais terá espinho que a fira, nem abrolho que lhe cause dor, entre os que se acham ao redor deles e que os desprezam; e saberão que eu sou o Senhor Deus.

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Apocalipse Revelado #897

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897. (VERSÍCULO 11) TENDO A GLÓRIA DE DEUS; É SUA LUZ ERA SEMELHANTE A UMA PEDRA PRECIOSÍSSIMA COMO A PEDRA DE JASPE, COMO O CRISTAL RESPLANDECENTE significa que, nessa Igreja, a Palavra ser á compreendida, porque ela será transparente pelo seu sentido espiritual. Pela “glória de Deus” é significada a Palavra em sua Divina Luz, como será visto a seguir. Por “sua luz” é significada a Divina Verdade lá, porque esta é entendida pela luz na Palavra (n. 796, 799). Por “semelhante a uma pedra preciosíssima como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente” é significada ela (a Palavra)

brilhante e transparente pelo seu sentido espiritual, como se vai mostrar. Por essas palavras é descrito o entendimento da Palavra naqueles que estão na doutrina da Nova Jerusalém e na vida segundo essa doutrina. Entre eles, a Palavra como que brilha quando é lida;

ela brilha pelo Senhor por meio do sentido espiritual, porque o Senhor é a Palavra, e o sentido espiritual está na luz do céu que procede do Senhor como Sol; e a luz que procede do Senhor como Sol é em sua essência a Divina Verdade de Sua Divina Sabedoria. Que em cada coisa da Palavra há o sentido espiritual, que os anjos estão nesse sentido, de onde lhes vem a sabedoria, e que a Palavra é transparente pela luz desse sentido naqueles que estão pelo Senhor nas verdades genuínas, foi mostrado no opúsculo DOUTRINA DA NOVA JERUSALÉM SOBRE A ESCRITURA SANTA.

[2] Que pela “glória de Deus” é entendida a Palavra em sua Divina Luz, pode-se ver em muitas passagens.

“A Palavra se fez carne, e vimos a Sua glória como a glória do Unigénito do Pai” (João 1:14).

Que pela “glória” se entende a glória da Palavra ou a Divina Verdade n'Ela é evidente, pois se diz “a Palavra se fez carne”. A mesma coisa é entendida por “glória” na continuação deste capítulo 21 (versículo 23), onde se diz que “a glória de Deus a iluminou e sua lâmpada é o Cordeiro”. O mesmo é entendido pela “glória em que se verá o Filho do Homem, quando Ele vier nas nuvens do céu” (Mateus 24:30Marcos 13:26), como se pode ver nos n. 24, 642, 820.

Não se entende outra coisa pelo “trono de glória sobre o qual o Senhor Se sentará quando vier para o Juízo Final” (Mateus 25:31), porque Ele julgará cada um segundo as verdades da Palavra; por isso se diz também que “Ele virá em Sua glória”. Quando o Senhor Se transfigurou, também é dito que “Moisés e Elias foram vistos em glória” (Lucas 9:30, 31). Aí. por “Moisés e Elias” é significada a Palavra. O Senhor Mesmo, então diante dos discípulos, permitiu-lhes que O vissem como Palavra em Sua glória. Que “a glória” significa a Divina Verdade vê-se em um grande número de passagens (n. 629).

[3] Que a Palavra é comparada “a uma pedra preciosíssima como uma pedra de jaspe, como cristal resplandecente” é porque “a pedra preciosa” significa a Divina Verdade da Palavra (n. 231, 540, 726, 823) e porque “a pedra de jaspe” significa a Divina Verdade da Palavra no sentido da letra, transparente em virtude da Divina Verdade no sentido espiritual. Isso é significado pela “pedra de jaspe” no Êxodo 28:20, em Ezequiel 28:13 e na continuação deste capítulo (versículo 18), onde se diz que “a estrutura da muralha da santa Jerusalém era de jaspe”; e como a Palavra no sentido da letra é transparente em virtude do sentido espiritual, por isso é dito “jaspe resplandecente como cristal”.

Toda a ilustração dos que estão nas Divinas Verdades pelo Senhor vem daí.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

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Apocalipse Revelado #231

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231. (VERSÍCULO 3) E AQUELE QUE ESTAVA SENTADO ERA DE ASPETO SEMELHANTE A UMA PEDRA DE JASPE E UMA DE SARDÔNIA significa a aparência da Divina Sabedoria e do Divino Amor do Senhor nos últimos. A “pedra” na Palavra significa a verdade nos últimos e a “pedra preciosa” a verdade brilhando pelo bem (n. 915). Há, no mundo espiritual, duas cores fundamentais de todas as outras, a cor branca e a cor vermelha. A cor branca tira a sua origem da luz do sol no céu, por conseguinte da luz espiritual, que é de um branco brilhante; e a cor vermelha tira a sua origem do fogo do sol no céu, assim da luz celestial, que é flamejante. Os anjos espirituais, porque estão, pelo Senhor, nas verdades da sabedoria, estão na luz do branco brilhante, por isso estão vestidos de branco. Os anjos celestiais, porque estão, pelo Senhor, nos bens do amor, estão na luz flameiante por isso estão vestidos de vermelho. Em consequência, há também esas duas cores nas pedras preciosas no céu, onde essas pedras existem em grande quantidade. É por isso que, na Palavra, as pedras preciosas significam as coisas que pertencem umas à verdade da sabedoria e outras ao bem do amor; o jaspe, por ser de um branco brilhante, significa as coisas que pertencem à verdade da sabedoria, e a sardônia, por ser vermelha, significa as coisas que pertencem ao bem do amor. Tais pedras significam a aparência da Divina Sabedoria e do Divino Amor nos últimos, porque todas as pedras preciosas no céu tiram sua origem dos últimos da Palavra e tiram seu brilho do sentido espiritual dos últimos lá, como se vê nos n. 44, 45 do opúsculo DOUTRINA DA NOVA JERUSALÉM SOBRE A ESCRITURA SANTA; os últimos da Palavra são as verdades e os bens no sentido da letra.

Essa origem das pedras preciosas no céu dificilmente pode ser acreditada em nosso mundo, porque aqui se ignora que todas as coisas que existem no mundo natural tiram sua origem dali. Foi-me permitido saber da origem das pedras preciosas no céu por meio de conversação com os anjos e por vê-las com meus próprios olhos, mas a formação delas é do Senhor Só.

Quanto às cores pretas, tiram sua origem do inferno. Há duas variedades: o preto oposto ao branco brilhante, em que estão aqueles que falsificam as verdades da Palavra; e o preto, oposto ao vermelho, no qual estão aqueles que adulteram os bens da Palavra;

este preto é diabólico e aquele é satânico.

A significação do “jaspe” e da “sardônia” pode ser vista com maiores minudências na explicação dos versículos 11, 18, 19, 20 do capítulo 21.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987