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Daniel 4:1

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1 Nabucodonozor rei, a todos os povos, nações, e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.

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Apocalipse Revelado #758

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758. (VERSÍCULO 3) PORQUE DO VINHO DA IRA DA SUA ESCORTAÇÃO BEBERAM TODAS AS NAÇÕES E OS REIS DA TERRA COM ELA ESCORTARAM significa que eles produziram dogmas abomináveis, que são adulterações e profanações do bem e da verdade da Palavra, e com eles imbuíram todos os que nasceram e foram educados nos reinos sob sua dominação. Que essas coisas são significadas por estas palavras, pode-se ver pelas explicações dadas nos n. 631, 632, 720, 721, onde estão palavras semelhantes, não havendo necessidade de acrescentar outras, exceto que a mesma coisa é dita de Babel em Jeremias:

“Cálice de ouro, Babel, na mão de Jehovah, embriagando toda a terra;

as nações beberam do vinho dela; por isso enlouqueceram (51:7).

“Babel (se tomará objeto) de assobio; quando se aquecerem, pô-los-ei em festins e os embriagarei para que exultem e durmam um sono secular e não acordem” (51:39).

Pelo “vinho” que eles bebem e pelo qual são embriagados são significados os seus dogmas, e quão maus são esses dogmas pode-se ver no n. 754. Entre eles existe também este abominável dogma, que as obras que são feitas segundo seus doutrinais constituem méritos, transferindo o mérito e a justiça do Senhor nessas obras para eles (que as fazem), quando, entretanto, o todo da caridade e o todo da fé, ou todo o bem e toda a verdade vêm do Senhor, e o que vem do Senhor continua sendo do Senhor nos que recebem, porquanto o que vem do Senhor é Divino e isto nunca pode constituir propriedade do homem. O Divino pode estar no homem mas não em seu próprio, pois o próprio do homem não é senão mal; por isso, aquele que atribui a si o Divino como próprio não somente o mancha mas também o profana.

O Divino vindo do Senhor é profundamente separado do próprio do homem, é elevado acima desse próprio e nunca está imerso nele. Como, entretanto, eles transferiram para si mesmos todo o Divino do Senhor e assim se apropriaram dele, flui deles, como de uma fonte betuminosa, uma água betuminosa quando chove. Ocorre o mesmo com o dogma que a justificação é uma real santificação e que seus santos são santos em si próprios, quando, entretanto, Só o Senhor é Santo (Apocalipse 15:4). Vejam-se mais particularidades referentes ao mérito no livro A NOVA JERUSALÉM E SUA DOUTRINA CELESTE, publicado em Londres, no ano de 1758 (n. 150-158).

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987