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Ezequiel 28:1

Студија

       

1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:

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Apocalipse Revelado #897

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897. (VERSÍCULO 11) TENDO A GLÓRIA DE DEUS; É SUA LUZ ERA SEMELHANTE A UMA PEDRA PRECIOSÍSSIMA COMO A PEDRA DE JASPE, COMO O CRISTAL RESPLANDECENTE significa que, nessa Igreja, a Palavra ser á compreendida, porque ela será transparente pelo seu sentido espiritual. Pela “glória de Deus” é significada a Palavra em sua Divina Luz, como será visto a seguir. Por “sua luz” é significada a Divina Verdade lá, porque esta é entendida pela luz na Palavra (n. 796, 799). Por “semelhante a uma pedra preciosíssima como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente” é significada ela (a Palavra)

brilhante e transparente pelo seu sentido espiritual, como se vai mostrar. Por essas palavras é descrito o entendimento da Palavra naqueles que estão na doutrina da Nova Jerusalém e na vida segundo essa doutrina. Entre eles, a Palavra como que brilha quando é lida;

ela brilha pelo Senhor por meio do sentido espiritual, porque o Senhor é a Palavra, e o sentido espiritual está na luz do céu que procede do Senhor como Sol; e a luz que procede do Senhor como Sol é em sua essência a Divina Verdade de Sua Divina Sabedoria. Que em cada coisa da Palavra há o sentido espiritual, que os anjos estão nesse sentido, de onde lhes vem a sabedoria, e que a Palavra é transparente pela luz desse sentido naqueles que estão pelo Senhor nas verdades genuínas, foi mostrado no opúsculo DOUTRINA DA NOVA JERUSALÉM SOBRE A ESCRITURA SANTA.

[2] Que pela “glória de Deus” é entendida a Palavra em sua Divina Luz, pode-se ver em muitas passagens.

“A Palavra se fez carne, e vimos a Sua glória como a glória do Unigénito do Pai” (João 1:14).

Que pela “glória” se entende a glória da Palavra ou a Divina Verdade n'Ela é evidente, pois se diz “a Palavra se fez carne”. A mesma coisa é entendida por “glória” na continuação deste capítulo 21 (versículo 23), onde se diz que “a glória de Deus a iluminou e sua lâmpada é o Cordeiro”. O mesmo é entendido pela “glória em que se verá o Filho do Homem, quando Ele vier nas nuvens do céu” (Mateus 24:30Marcos 13:26), como se pode ver nos n. 24, 642, 820.

Não se entende outra coisa pelo “trono de glória sobre o qual o Senhor Se sentará quando vier para o Juízo Final” (Mateus 25:31), porque Ele julgará cada um segundo as verdades da Palavra; por isso se diz também que “Ele virá em Sua glória”. Quando o Senhor Se transfigurou, também é dito que “Moisés e Elias foram vistos em glória” (Lucas 9:30, 31). Aí. por “Moisés e Elias” é significada a Palavra. O Senhor Mesmo, então diante dos discípulos, permitiu-lhes que O vissem como Palavra em Sua glória. Que “a glória” significa a Divina Verdade vê-se em um grande número de passagens (n. 629).

[3] Que a Palavra é comparada “a uma pedra preciosíssima como uma pedra de jaspe, como cristal resplandecente” é porque “a pedra preciosa” significa a Divina Verdade da Palavra (n. 231, 540, 726, 823) e porque “a pedra de jaspe” significa a Divina Verdade da Palavra no sentido da letra, transparente em virtude da Divina Verdade no sentido espiritual. Isso é significado pela “pedra de jaspe” no Êxodo 28:20, em Ezequiel 28:13 e na continuação deste capítulo (versículo 18), onde se diz que “a estrutura da muralha da santa Jerusalém era de jaspe”; e como a Palavra no sentido da letra é transparente em virtude do sentido espiritual, por isso é dito “jaspe resplandecente como cristal”.

Toda a ilustração dos que estão nas Divinas Verdades pelo Senhor vem daí.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

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Apocalipse Revelado #24

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24. (VERSÍCULO 7) EIS QUE ELE VEM COM AS NUVENS DO CÉU significa que o Senhor se revelará no sentido da letra da Palavra e abrirá seu sentido espiritual no fim da Igreja. Quem nada conhece do sentido interno ou espiritual da Palavra não, pode saber o que é entendido por “o Senhor vir nas nuvens do céu”. Por isso, Ele respondeu ao grão-sacerdote que lhe pedia para lhe dizer se Ele era o Filho de Deus:

“Tu o disseste. Eu sou e vereis o Filho do Homem sentado à direita do poder e vindo com as nuvens do céu” (Mateus 26:63, 64; Marcos 14:61, 62), e quando o Senhor fala da consumação do século aos discípulos, Ele diz:

“E então aparecerá o sinal do Filho do Homem e O verão vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória” (Mateus 24:30; Marcos 13:26).

Pelas “nuvens do céu” em que Ele deve vir não se entende outra coisa senão a Palavra no sentido da letra, e pela “glória” na qual O verão não se entende outra coisa senão a Palavra no sentido espiritual. Que assim seja é o que dificilmente podem crer aqueles que não pensam além do sentido da letra da Palavra. Para eles “uma nuvem” é uma nuvem e, por conseguinte, eles creem que o Senhor aparecerá nas nuvens do céu por ocasião do Juízo Final; mas isto falha quando se sabe que a nuvem é a Divina Verdade nos últimos e, por conseguinte, a Palavra no sentido da letra.

[2] No mundo espiritual aparecem nuvens do mesmo modo que no mundo natural, mas no mundo espiritual as nuvens aparecem por baixo dos céus entre aqueles que estão no sentido da letra da Palavra, mais escuras ou mais claras conforme o entendimento da Palavra e, ao mesmo tempo, segundo a recepção; a causa disso é que a luz do céu l á é a Divina Verdade e que as trevas lá são as falsidades; daí vem que “as nuvens claras” são a Divina Verdade velada por aparências da verdade, tal qual é a Palavra na letra entre os que estão nas verdades, e as “nuvens escuras” são a Divina Verdade envolta em ilusões confirmadas por aparências, tal qual é a Palavra na letra entre os que estão nas falsidades. Vi muitas vezes essas nuvens e notei claramente de onde elas vinham e o que elas são. Ora, como o Senhor, depois da glorificação de Seu Divino Humano, se tornou a Divina Verdade ou a Palavra mesmo nos últimos, por isso Ele disse ao sumo sacerdote: “De agora em diante verão o Filho do Homem vindo nas nuvens do céu”.

[3] Além disso, Seu dito aos discípulos que “na consumação dos séculos, o sinal do Filho do Homem apareceria e que O veriam vindo nas nuvens do céu com poder e glória” significa que, no fim da Igreja, quando viesse o juízo final, Ele apareceria na Palavra e revelaria o sentido espiritual, o que, de fato, sucede agora, uma vez que presentemente é o fim da Igreja e o juízo final est á terminado, como se pode ver pelos opúsculos ultimamente publicados. Isto, portanto, é o que é entendido na passagem dó Apocalipse “Eis, Ele vem na nuvem” e, depois, na continuação:

“Eu vi e eis uma nuvem branca e sobre a nuvem Um sentado, semelhante ao Filho do Homem” (Apocalipse 14:14),

é também em Daniel:

“Vendo estive em visões da noite e eis o Filho do Homem vindo com as nuvens” (Daniel 7:13).

Que pelo “Filho do Homem” se entende o Senhor quanto à Palavra vê-se no opúsculo DOUTRINA DA NOVA JERUSALÉM SOBRE O SENHOR (n. DOUTRINA DA NOVA JERUSALÉM SOBRE O SENHOR 19-28).

[4] Que também pela “nuvem”, em várias passagens da Palavra, se entende a Divina Verdade nos últimos e, em consequência, a Verdade na letra, pode-se ver nos trechos onde se lê a palavra “nuvem”, como nos seguintes:

“Ninguém como o Deus de Jeschurun, cavalgando no céu e em sua magnificência sobre as nuvens” (Deuteronômio 33:26). “Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que cavalga sobre as nuvens” (Salmo 68:4).

“Jehovah cavalgando sobre uma nuvem leve” (Isaías 19:1).

“Cavalgar sobre as nuvens” significa estar na sabedoria da Palavra, porque “cavalo” significa o entendimento da Palavra. Quem não vê que Deus não cavalga sobre as nuvens?

“Deus cavalgou sobre querubins e pôs Sua tenda sobre as nuvens do céu” (Salmo 18:10, 11).

Igualmente “querubins” significam a Palavra (vide n. 239, 672) e “tenda” significa habitação.

[5] "Jehovah cobre com águas Suas câmaras, toma as nuvens por Seu carro” (Salmo 104:3).

As “águas” significam as verdades, as “câmaras” os doutrinais e o “carro” a doutrina. Todas essas coisas são chamadas “nuvens”, porque provêm do sentido da letra da Palavra.

“Liga as águas nas Suas nuvens e não se rompem as nuvens debaixo delas, e estende sobre o trono sua nuvem” (Jó 26:8, 9).

“Deus faz brilhar a luz de Sua nuvem” (Jó 37:15).

“Dai forca a Deus: a forca está sobre as nuvens” (Salmo 68:34).

A “‘luz da nuvem” significa a Divina Verdade da Palavra e “força” significa o Divino Poder.

[6] “Lúcifer, disseste em teu coração: Subirei sobre as excelsas nuvens, semelhante me farei ao Altíssimo” (Isaías 14:13, 14).

“Deixai Babei, porque ela se elevou até as nuvens” (Jeremias 51:9).

Por “Lúcifer” e por “Babel” são significados os que profanam os bens e as verdades da Palavra; são, pois, esses bens e essas verdades que aí são entendidos pelas “nuvens”.

“Jehovah estendeu uma nuvem como cobertura” (Salmo 105:39).

“Jehovah criou sobre todo o habitáculo de Sião uma nuvem durante o dia, pois há uma cobertura sobre toda a glória” (Isaías 4:5).

Aqui também por “nuvem” se entende a Palavra no sentido da letra, sentido que, pelo fato de encerrar e cobrir o sentido espiritual, se chama “cobertura sobre a glória”. Que o sentido da letra da Palavra seja uma “cobertura”, para que o seu sentido espiritual não seja prejudicado, vê-se no opúsculo DOUTRINA DA NOVA JERUSALÉM SOBRE A ESCRITURA SANTA 33. Que (o sentido da letra) seja também um “guarda” vê-se no mesmo opúsculo 97).

[7] A Divina Verdade nos últimos, que é o mesmo que a Palavra no sentido da letra, era também representada pela “nuvem”, na qual Jehovah desceu no monte Sinai e promulgou a Lei (Êxodo 19:9; 34:5); depois também pela “nuvem” que cobriu Pedro, Tiago e João, quando Jesus se transfigurou, como é dito:

“Falava Pedro ainda, quando uma nuvem luminosa os deslumbrou; e eis uma voz vindo da nuvem dizendo: Este é o Meu Filho amado, a Ele ouvi” (Mateus 17:5; Marcos 9:7; Lucas 9:34, 35).

O Senhor, nessa transfiguração, Se mostra como Palavra, por isso uma nuvem os deslumbrou e uma voz vindo da nuvem foi ouvida, dizendo que Ele era o Filho de Deus. “Uma voz vinda da nuvem” é uma voz proveniente da Palavra. Que pela “nuvem”, no sentido oposto, se entende a Palavra quanto ao sentido, falsificado da letra, é o que veremos em outro lugar;

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987