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Êxodo 20:13

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13 Não matarás.

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Apocalipse Revelado # 847

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847. Na Palavra se diz, aqui e ali. (dos que foram sacrificados) que eles foram “assassinados”, “trespassados” e até mesmo “mortos”; entretanto, não se entende que foram assassinados, trespassados e mortos, mas que foram rejeitados pelos que estão nos males e falsidades (vejam-se os n. 59, 325, 589). A mesma coisa é significada pelos “mortos” no versículo seguinte, onde se diz que “os mortos restantes não reviveram até que se completassem os mil anos”. Por essas considerações, é evidente que pelos que são ditos “decapitados a machado” é significado que eles foram rejeitados por aqueles que estão nas falsidades derivadas da própria inteligência. Que pelo “machado” é significada a falsidade derivada da própria inteligência, é evidente pelas seguintes passagens:

“Os estatutos das nações são vaidade, pois cortam um madeiro do bosque, obra das mãos do obreiro com o machado” (Jeremias 10:3).

“A voz do Egito irá como a de uma serpente; eles vieram com machados como cortadores de lenha” (Jeremias 46:22).

“É conhecido como levantando ao alto machados através do bosque entrelaçado; e já suas esculturas com machados e martelos quebram;

na terra profanaram o habitáculo de Teu Nome” (Salmo 74:5-7).

“Quando sitiares uma cidade, não destruirás sua árvore, ferindo-a com machado” (Deuteronômio 20:19).

Pelo “machado”, nessas passagens, é significada a falsidade derivada da própria inteligência. A razão é que pelo “ferro” é significada a verdade nos últimos, por isso chamada verdade sensual, e que, quando a verdade sensual é separada da verdade racional e espiritual, ela é mudada em falsidade. Que é a falsidade derivada da própria inteligência, é porque o sensual está no proprium (veja-se o n. 424). Por causa dessa significação do “ferro” e do “machado”, foi mandado que “se fosse construído um altar de pedras, ele devia ser edificado com pedras inteiras e não se podia passar ferro sobre as pedras para que (o altar) não fosse profanado” (Êxodo 20:25Deuteronômio 27:5). Por isso, a respeito do templo de Jerusalém são ditas estas palavras:

“A casa mesma era edificada com pedras Inteiras; nem martelo, nem machado, nem qualquer instrumento de ferro foi ouvido na casa enquanto ela era edificada” (1 Reis 6:7).

Ao contrário disso, quando se trata de uma imagem talhada, pela qual

ésignificada a falsidade derivada da própria inteligência, diz-se que

“Ela é feita de ferro, com formão ou machado e martelos” (Isaías 44:12).

Que a falsidade derivada da própria inteligência é significada pela “imagem talhada” e pelo “ídolo”, vê-se no n. 459.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

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Apocalipse Revelado # 294

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294. MEMORÁVEL

Ao que precede, acrescentarei o MEMORÁVEL que se segue.

No mundo natural, o homem tem uma dupla linguagem, porque ele tem um duplo pensamento: exterior e interior. Por essa razão, ele pode falar segundo o pensamento interior e, ao mesmo tempo, segundo o pensamento exterior, e pode falar somente segundo o pensamento exterior e não também segundo o interior e pode mesmo falar ao contrário deste último. Daí, as dissimulações, as lisonjas e as hipocrisias. No mundo espiritual, entretanto, o homem não tem dupla linguagem, mas uma linguagem simples. Ali, ele fala como pensa, pois, de outro modo, o som é estridente e ofende os ouvidos. Pode, contudo, guardar silêncio e, assim, não divulgar o que sua mente pensa. Por isso, quando um hipócrita chega junto aos, sábios, ou se retira, ou se coloca em um ângulo do aposento, não se fazendo notar e se assentando sem dizer palavra.

[2] Em certa ocasião, quando, no mundo dos espíritos, estavam reunidos muitos espíritos, eles falavam entre si sobre este assunto, dizendo que “não poder falar senão como se pensa” é duro para aqueles que, quando na companhia dos bons, não pensam justamente sobre Deus e sobre o Senhor. No meio dos espíritos reunidos, achavam-se os Reformados e muitos pertencentes ao clero, e perto deles pontífices e monges. Que não era duro uns e outros disseram, a princípio, falando assim: “Que necessidade há de falar diferentemente do que se pensa? E, se, porventura, não se pensa justamente, não se pode cerrar os lábios e conservar-se calado?”

E um clérigo disse: “Quem é que não pensa justamente a respeito de Deus e do Senhor?” Mas alguns dos que formavam a assembléia disseram: “Façamos uma experiência sobre isso”. E aos que se tinham confirmado, a respeito de Deus, na Trindade de Pessoas, por causa da doutrina de Atanásio enunciada com as palavras “Uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho e outra a do Espírito Santo, e assim como o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus”, foi dito que pronunciassem “Um só Deus”, mas eles não puderam fazê-lo. Eles torceram e dobraram os lábios de vários modos e não puderam articular qualquer som em outras palavras que não concordassem com as ideias de seu pensamento, as quais eram de três Pessoas e de três Deus.

[3] Depois, foi dito aos que confirmaram a fé separada da caridade que pronunciassem “Jesus”, mas eles não puderam fazê-lo;

entretanto, todos puderam dizer “Cristo” e também “Deus Pai”.

Ficaram admirados do fato, procuraram sua causa e concluíram que era porque oravam ao Pai por amor ao Filho e não ao Salvador Mesmo, pois “Jesus” significa o Salvador.

[4] Além disso, foi-lhes dito que, segundo o pensamento que tinham do Divino Humano do Senhor, eles pronunciassem Divino Humano, mas nenhum dos clérigos presentes pôde fazê-lo; entretanto, alguns dos leigos puderam pronunciar. Por isso, o assunto foi submetido a uma séria discussão, e então ocorreu o que se segue.

I. Foram lidas diante deles as seguintes passagens dos Evangelistas:

“O Pai deu todas as coisas na mão do Filho” (Joãó 3:35)

“O Pai deu ao Filho poder sobre toda a carne” (João 17:2) “Todas as coisas Me foram transmitidas pelo Pai” (Mateus 11:27)

“Foi-Me dado todo o poder no céu e na terra” (Mateus 28:18), e foi-lhes dito “Conservai em vosso pensamento que o Cristo, não somente quanto ao Seu Divino, mas também quanto ao Seu Humano, é o Deus do céu e da terra, e assim pronunciai Divino Humano.”

Mas continuaram não podendo fazê-lo e disseram que, na verdade, eles tinham aiguma coisa do pensamento segundo o entendimento a esse respeito, mas que não tinham coisa alguma do reconhecimento e que, por conseguinte, não podiam pronunciar.

[5] II. Depois, foi lida perante eles a passagem de Lucas 1:32, 34, 35, segundo a qual o Senhor, quanto ao Humano, era Filho de Jehovah Deus e (foi-lhes dito) que, por toda parte na Palavra, o Senhor, quanto ao Humano, é dito “Filho de Deus” e também “Unigénito”, e se lhes pediu que conservassem isso no pensamento e também que o Unigénito Filho de Deus, nascido no mundo, não pode deixar de ser Deus e que pronunciassem Divino Humano.

Mas eles disseram: “Não podemos, porque o nosso pensamento espiritual, que é interior, não admite no pensamento mais próximo da linguagem ideias que não sejam concordantes”. Disseram ainda que, por essa razão, eles percebiam que agora não lhes era permitido dividir seus pensamentos como no mundo natural.

[6] III. Em seguida, foram lidas diante deles as palavras do Senhor a Filipe:

“Disse Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai; e disse o Senhor: Quem Me vê, vê o Pai; não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em Mim?” (João 14:8-11) e também outras passagens em que é dito que “o Pai e Ele são um” (João 10:30 e outras) e se lhes disse que conservassem isso no pensamento e, assim, pronunciassem Divino Humano.

Mas, como o pensamento deles não estava enraizado no conhecimento de que o Senhor era Deus também quanto ao Humano, não lhes foi possível pronunciar. Moveram os lábios em dobras até se indignarem; quiseram constranger suas bocas a pronunciar e tentaram arrancar delas as palavras, mas não conseguiram. A razão era que as ideias do pensamento que flui do reconhecimento fazem um com as palavras da língua naqueles que estão no mundo espiritual, e que lá, onde essas ideias não existem, não há palavras, porque as ideias se convertem em palavras na linguagem.

[7] IV. Além disso, foram lidas diante deles as seguintes palavras, tiradas da Doutrina da Igreja Cristã, recebida em todo o orbe terrestre: “O Divino e o Humano no Senhor não são dois mas um, uma só pessoa, absolutamente unida como a alma e o corpo no homem” (expressão contida na Fé Simbólica de Atanásio). Em seguida, foi-lhes dito: “Por esse modo podeis inteiramente ter, pelo reconhecimento, a ideia de que o Humano do Senhor é Divino, porque Sua Alma é Divina, porquanto isso é tirado da doutrina de vossa Igreja, doutrina que reconhecestes no mundo. Acresce que a alma é a essência mesma e o corpo é a forma, e a essência e a forma fazem um como o ser e o existir e como a causa eficiente do efeito e o próprio efeito”.

Eles retiveram essa ideia e quiseram, segundo ela, pronunciar Divino Humano, mas não puderam, porque a ideia interior sobre o Humano do Senhor expulsou e apagou “essa nova ideia emprestada”, como eles a denominavam.

[8] V. Leram-se ainda, diante deles, as seguintes palavras de João 1:1, 14:

“A Palavra estava com Deus e Deus era a Palavra: e a Palavra foi feita carne” e a seguinte passagem de Paulo (Colossenses 2:9):

“Em Jesus Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”, e foi-lhes dito que pensassem firmemente que Deus, que era a Palavra, Se fez carne e que todo o Divino habita corporalmente no Senhor e acrescentou-se: “Talvez assim possais pronunciar Divino Humano”.

Mas, ainda assim, não lhes foi possível pronunciar, dizendo francamente que não podiam ter a ideia do Divino Humano, porque Deus

éDeus e o homem é homem, e acrescentaram: “Deus é espírito e não podemos pensar de um espírito senão como de um vento ou éter”.

[9] VI. Finalmente, foi-lhes dito: “Vós sabeis que o Senhor disse:

“Habitai em Mim e Eu em vós; quem habita em Mim e Eu nele, (esse)

produz muito fruto, porque sem Mim não podeis fazer Coisa alguma” (Joãó 1Ô;4, 5), e para uns clérigos ingleses que ali se encontravam foi lido, diante deles, o seguinte extrato de uma de suas orações para a Santa Ceia: “For, when we spiritually eat the flesh of Christ, and drink the blood, then we dwell in Christ, and Christ in us”. (Porque, quando espiritualmente comemos a carne de Cristo e bebemos o Seu sangue, nós habitamos em Cristo e Cristo em nós). “Se agora pensais que isso não é possível, a menos que o Humano do Senhor seja Divino, pronunciai, pois, Divino Humano pelo reconhecimento no pensamento”. Mas, ainda então, não puderam fazê-lo, porque estava tão profundamente arraigada neles a ideia de que um era o Divino do Senhor e outro o Seu Humano, que, assim, o Seu Divino era semelhante ao Divino do Pai e o Seu Humano era semelhante ao humano de um outro homem. Mas, então foi-lhes dito:

“Como podeis pensar assim? Como pode a mente racional jamais pensar que Deus é triplo e que o Senhor é duplo."

[10] VII. Depois disso, (os que faziam perguntas) voltaram-se para os luteranos, dizendo que a “Confissão de Augsburgo” e Lutero ensinaram que o Filho de Deus e o Filho do Homem no Cristo são uma só Pessoa; que Ele Mesmo também, quanto à Natureza humana, é o Deus Verdadeiro, Onipotente e Eterno; que, quanto a essa Natureza também, Ele está presente à direita de Deus Pai e governa todas as coisas nos céus e na terra, enche tudo, está conosco e habita e opera em nós; que não há diferença de adoração, porque, pela Natureza que é vista, a Divindade que não é vista é adorada; que assim, no Cristo, Deus é o Homem e o Homem é Deus.

Tendo ouvido isso, eles (os luteranos) responderam: “É isto assim?” E olharam ao redor deles e depois disseram: “Nunca tivemos conhecimento disso, por essa razão não podemos (pronunciar)”.

Contudo, um e outro disseram: “Temos lido e temos escrito isso, mas, quando pensamos por nós próprios sobre o assunto, isso não passa de palavras de que não tínhamos ideia interior”.

[11] VIII. Finalmente, (os que faziam perguntas) voltaram-se para os pontífices e disseram: “Vós, talvez, podeis pronunciar Divino Humano, porque credes que em vossa eucaristia o Cristo está todo inteiro no pão e no vinho e em cada parte deles, e porque também O adorais como Deus quando levais em procissão e mostrais as hóstias;

além disso, como chamais Maria de mãe de Deus, reconheceis, por conseguinte, que ela gerou Deus, isto é, o Divino Humano.

Então (os pontífices) quiseram pronunciar Divino Humano segundo essas ideias dos pensamentos sobre o Senhor, mas não o puderam, por causa da ideia material a respeito do corpo e do sangue do Senhor, e por causa da afirmação de que o poder humano, e não o poder Divino, foi transferido d’Ele para o Papa.

E um monge levantou-se e disse que ele podia pensar no Divino Humano em relação à santíssima virgem Maria, mãe de Deus, e também em relação ao santo de seu mosteiro. Outro monge aproximou-se, dizendo:

“Eu, segundo a ideia de meu pensamento, posso pronunciar Divino Humano em relação ao Santíssimo Papa e não em relação a Cristo”.

Mas, então, outros monges o puseram para trás e disseram: “Não tens vergonha."

[12] Depois disto, viu-se o céu aberto e foram vistas línguas como pequenas chamas que desciam e influíam em alguns dos assistentes e estes então celebravam o Divino Humano do Senhor, dizendo: “Rejeitai a ideia de três Deuses e crede que no Senhor habita corporalmente toda a plenitude da Divindade, que o Pai e Ele são um como a alma e o corpo são um, e que Deus não é um vento ou

éter, mas que Ele é Homem, e então sereis conjuntos ao céu e desse modo e peio Senhor podeis pronunciar Jesus e dizer Divino Humano”.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987