Há três arca mencionadas na Palavra, a arca de Noé, a arca das trevas para o menino Moisés, e a arca do pacto no tabernáculo. Todas estas três representam a mente humana em algum momento do seu desenvolvimento.

Na época de Noé, a primeira igreja, representada por Adão, tinha chegado ao seu fim, e uma nova tinha de ser aberta pelo Senhor. As mentes das pessoas que estavam naquela igreja são representadas pela arca, e todos os animais representavam amores e afetos, tanto bons como maus, que aquelas pessoas tinham. As mentes dessas pessoas não eram as mesmas que as do povo da igreja anterior. A velha vontade egoísta herdada de seus antepassados é representada pela madeira de gopher, da qual a arca básica foi construída, mas que foi selada por dentro e por fora pela betuminosa. Seus antepassados, os adamitas, não tinham esse "selamento" e por isso não podiam dividir o que sabiam do que desejavam. Noé e sua família representam os amores dominantes e o desejo de seguir o Senhor. A arca evita que a enchente de falsidades afogue essas mentes, e a porta e a janela representam o ouvir e o ver da verdade a partir das doutrinas que restaram da igreja Adâmica. E assim, mantidos seguros, eles poderiam usar esses princípios, aprendidos da doutrina, para formar uma consciência, que se seguida permitiria ao Senhor construir uma nova vontade para o bem na mente. Esta separação da vontade e compreensão que pode ser feita na mente ainda hoje reflete o modo como somos, e ainda nos permite construir uma consciência, apesar de nossa própria vontade egoísta.

A arca para Moisés, feita de juncos, também foi selada por dentro e por fora. Moisés representa a Palavra do Senhor, e porque ele era então uma criança, nossas primeiras idéias sobre a santidade da Palavra quando somos muito jovens. Portanto, não é uma estrutura sólida e duradoura, mas uma estrutura bruta, porque nossas idéias jovens ainda não foram formadas. Também representa as primeiras idéias da Palavra na mente de Jesus.

A terceira arca representa o terceiro ou mais íntimo céu onde os anjos estão mais próximos do Senhor, e o próprio Senhor é representado pelas duas tábuas de pedra que tinham sobre eles a Sua lei, escrita pelo Seu dedo. Por esta razão, era a posse santíssima que os filhos de Israel tinham e tinha poder para afetar o rio Jordão e para desbaratar os inimigos de Israel. Era guardada na parte fechada do tabernáculo, onde só Moisés e Arão podiam ir. Da arca em sua câmara a santidade repousava em um grau inferior na sala exterior do tabernáculo, que representava o segundo ou meio céu, e em um grau ainda inferior no pátio, dentro da cerca de cortina, que representava o primeiro ou o céu exterior.

(Mga Sanggunian: Arcanos Celestes 638, 651, 652, 653, 891, 6723 [3], [4], 9485)

6723. 'And she took [for him] a box made of rush' means a container which, though crude, was nevertheless derived from truth. This is clear from the meaning of 'a box' or little ark as that which is a container or in which something is enclosed, dealt with below; and from the meaning of 'rush' as that which is crude but nevertheless is derived from truth. The fact that 'rush' refers to something crude is self-evident; and the reason why it refers to something derived from truth is that 'rush' has that meaning, as is plain in Isaiah,

Woe to the land overshadowing with wings, which is beyond the rivers of Cush, which sends ambassadors to the sea, and in vessels made of rush on the face of the waters! Isaiah 18:1-2.

'The land overshadowing with wings' stands for the Church which brings darkness to itself through the use of reasonings based on factual knowledge. 'Beyond the rivers of Cush' stands for turning to cognitions that are used to confirm false assumptions, 1164. 'Sending ambassadors to the sea' stands for resorting to factual knowledge, 28. 'In vessels made of rush over the face of the waters' stands for very crude receptacles of truth.

[2] The expression is used in the contrary sense in the same prophet,

The dry place will become a pond and the thirsty ground wellsprings of water; [there will be] grass instead of reed and rush. Isaiah 35:7.

'Grass instead of reed and rush' stands for the fact that there will be factual knowledge containing truth instead of such things as hold no truth within them. The meaning of 'grass' as factual knowledge containing truth is evident from places in the Word in which the expression appears.

[3] Since it had been preordained that Moses should represent the Lord in respect of the law of God or the Word, in particular the historical part of the Word, the incident therefore took place in which, when he was an infant, he was put in a box or little ark, though a crude one because that law was in its very earliest beginnings and because there was merely a representative of it lying there in the ark. But later on the real law of God, after it had flashed from Mount Sinai, was put in an ark, called the Ark of the Testimony. For the fact that the law of God was put inside the ark, see Exodus 40:20; 1 Kings 8:9, also the Books of Moses [placed to the side of it], Deuteronomy 31:24-26.

[4] The ark was therefore most holy because it represented the Lord's Divine Human in respect of the Divine Law; for from the Lord's Divine Human radiates the Divine Law or Divine Truth, which is the same as the Word spoken of in John,

In the beginning was the Word, and the Word was with God, and the Word was God. And the Word became flesh and dwelt among us, and we beheld His glory, glory as of the Only Begotten from the Father. John 1:1, 14.

And since the ark represented something so very holy, the mercy seat with the cherubim was placed over the ark, and next to the veil concealing it there was the lampstand with lamps and the table of gold with loaves, both of which were signs of the Divine Love. This then is the reason why Moses, because he represented the law of God, was put in a little ark when he was an infant.