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Gênesis 2:8

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8 Então plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado.

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O Céu E o Inferno # 341

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341. Que a inocência seja o receptáculo de tudo no céu e, assim, que a inocência das crianças seja o plano de todas as afeições do bem e do vero, pode-se ver pelas coisas que foram mostradas anteriormente (n. 276-283) sobre a inocência dos anjos no céu, a saber, que a inocência é querer ser conduzido pelo Senhor e não por si mesmo. Por conseguinte, que, quanto mais o homem está na inocência, mais está afastado do seu proprium; e quanto mais alguém está afastado de seu proprium, mais está no Proprium do Senhor. O Proprium do Senhor é o que se chama justiça e mérito do Senhor. Mas a inocência das crianças não é uma inocência genuína, porquanto é ainda sem a sabedoria. A inocência genuína é a sabedoria, porque quanto mais alguém é sábio, mais ama ser conduzido pelo Senhor, ou, o que é o mesmo, quanto mais alguém é conduzido pelo Senhor, mais é sábio. Assim as crianças são conduzidas da inocência externa, que se chama inocência da infância, na qual estão primeiro, para a inocência interna, que é a inocência da sabedoria. Essa inocência é o fim de toda a sua instrução e progressão; por isso, quando chegam à inocência da sabedoria, então lhes é conjunta a inocência da infância, que lhes tinha servido por plano durante esse tempo. Foi-me representada a qualidade da inocência da infância por alguma coisa lenhosa, quase destituída de vida, que foi vivificada pelos conhecimentos do vero e afeições do bem à medida que eram aperfeiçoadas. Em seguida, foi representada a qualidade da inocência genuína por uma criança belíssima, inteiramente viva e nua. Com efeito, esse inocentes, que estão no céu íntimo e, assim, próximos ao Senhor, aos olhos dos outros anjos não aparecem senão como crianças e até nuas, pois a inocência é representada pela nudez da qual não se envergonham, como se lê sobre o primeiro homem e sua esposa no paraíso (Gênesis 2:25). Por causa disso, também, quando a inocência deles pereceu, envergonharam-se da nudez e se esconderam (Gênesis 3:7, 10-11). Numa palavra, os que são mais sábios dentre os anjos são os mais inocentes e quanto mais são inocentes, mais aparecem como crianças. Assim é que a "infância", na Palavra, significa a inocência (veja-se acima, n. 278).

  
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