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Gênesis 12:9

Studie

       

9 Depois continuou Abrão o seu caminho, seguindo ainda para o sul.

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Arcanos Celestes # 1495

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1495. ‘Por que disseste: Ela [é] minha irmã?’; que signifique que então Ele não sabia outra coisa senão que Ele tinha o intelectual vero, é evidente pela significação da ‘irmã’, que é o vero intelectual, e ainda porque Abrão tinha assim falado, como se vê no vers. 13, o que foi feito a fim de que o celeste não fosse violado, mas fosse salvo. Por esse modo, vê-se que o Senhor menino, quando recebia as coisas do conhecimento, não sabia, a princípio, absolutamente outra coisa senão que as coisas do conhecimento eram somente para o homem intelectual ou para que por elas Ele conhecesse as verdades; mas depois foi-Lhe descoberto que essas coisas tinham existido para O fazer chegar às coisas celestes; e isso sucedeu para que os celestes não fossem violados, mas para que fossem salvos. Quando um homem se instrui, há progressão desde as coisas do conhecimento até os veros racionais, depois até os veros intelectuais e, finalmente, até os veros celestes, que são aqui significados pela esposa. Se se avançar das coisas do conhecimento e dos veros racionais aos veros celestes, sem o intermédio dos veros intelectuais, o celeste é violado, porque a ligação dos veros racionais, que procedem das coisas do conhecimento, com os veros celestes só pode existir por meio dos veros intelectuais, que são os intermédios. Ver-se-á sem cessar o que vêm a ser os veros celestes e o que vêm a ser os veros intelectuais.

[2] Para que se saiba como se faz essa ligação, deve-se dizer alguma coisa acerca da ordem. A ‘ordem’ consiste em que o celeste deve influir no espiritual e adaptá-lo a si, o espiritual influir do mesmo modo no racional e adaptá-lo a si, e o racional influir do mesmo modo nas coisas do conhecimento e adaptá-las a si. Quando o homem se instrui no começo da meninice, a ordem na verdade é semelhante, mas parece diferente, isto é, parece que ele progride das coisas do conhecimento para as coisas racionais, das racionais para as espirituais e, finalmente, das espirituais para as celestes. Se isso assim parece, é porque a via deve ser aberta desse modo para as coisas celestes, que são as íntimas. Toda instrução é somente uma abertura do caminho, e conforme se abre o caminho, ou o que é o mesmo, conforme os vasos se abrem, então, nesses vasos (ou coisas dos conhecimentos) influem em ordem, como foi dito, desde as coisas celestes espirituais, as racionais, nestas, as celestes espirituais, e nestas, as celestes. As coisas celestes ocorrem continuamente e, além disso, preparam para si e formam os vasos que são abertos; o que pode até ser evidente no fato que o que é do conhecimento e o racional, considerados em si mesmos, são mortos, e que, se parece que vivem, tiram isso da vida interior que influi. Cada um pode vê-lo claramente segundo o pensamento e a faculdade de julgar.

[3] Em todos estes estão ocultos os arcanos da arte e da ciência analítica, arcanos que são em tão grande número que nunca se poderia explorar a milésima parte. Não só no homem adulto, mas também nos meninos da segunda idade, todo o seu pensamento e toda a linguagem que resulta do pensamento estão inteiramente repletos deles, ainda que o homem, mesmo aquele que é muito sábio, não o saiba; e isso nunca poderia ter lugar se as coisas celestes e espirituais, que estão por dentro, não ocorressem, não influíssem e não produzissem todas essas coisas.

  
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Sociedade Religiosa "A Nova Jerusalém