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Ezequiel 40:4

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4 E disse-me o homem: Filho do homem, com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, e põe no teu coração tudo quanto eu te fizer ver; porque, para to mostrar foste tu aqui trazido. Anuncia pois à casa de Israel tudo quanto vires.

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Apocalipse Revelado # 904

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904. (VERSÍCULO 15) E AQUELE QUE FALAVA COMIGO TINHA UMA CANA DE OURO PARA MEDIR A CIDADE, E AS SUAS PORTAS, E A SUA MURALHA significa que pelo Senhor é dada àqueles que estão no bem do amor a faculdade de compreender e saber qual é a Nova Igreja do Senhor quanto à doutrina e às suas verdades introdutórias e quanto à Palavra de que procedem. “E Aquele que falava comigo” significa o Senhor falando do céu, porque o anjo era um dos sete anjos que tinham as sete taças, de que se fala no versículo 9, pelo qual é entendido o Senhor falando do céu (n. 895).

Pela “cana de ouro” é significado o poder ou a faculdade segundo o bem do amor; pela “cana” o poder ou a faculdade (n. 485) e pelo “ouro” o bem do amor (n. 211, 726). Por “medir” é significado conhecer a qualidade da coisa, assim compreender e saber (n. 486).

Pela “cidade”, que era a Santa Jerusalém, é significada a Igreja quanto à doutrina (n. 879, 880).

Pelas “portas” são significados os conhecimentos da verdade e do bem derivados do sentido da letra na Palavra, os quais, em virtude da vida espiritual neles, são verdades e bens (n. 899).

Pela “muralha” é significada a Palavra no sentido da letra, de onde eles são derivados (n. 398). Em face dessas considerações, é evidente que por “Aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e a sua muralha” é significado que o Senhor dá aos que estão no bem do amor a faculdade de compreender e de saber qual é a Nova Igreja do Senhor quanto à doutrina e às suas verdades introdutórias e quanto à Palavra de que procedem.

[2] Que estas coisas são significadas não se pode absolutamente ver no sentido da letra, porque nele se vê somente que o anjo que falava com João tinha uma cana de ouro para medir a cidade, as portas e a muralha. Mas que há outro sentido, que é espiritual nessas palavras, é claramente manifesto pelo fato He que pela “cidade de Jerusalém” não é entendida qualquer cidade, mas uma Igreja; portanto, todas as coisas que se dizem de Jerusalém como uma cidade significam as coisas que pertencem à Igreja e todas as coisas da Igreja são em si mesmas espirituais. Tal sentido espiritual também está nas coisas que se dizem no capítulo 11, onde se encontram estas palavras;

“Foi-me dada uma cana semelhante a uma vara e o anjo apresentou-se, dizendo: Levanta-te e mede o templo de Deus e o altar e os adoradores nele” (Apocalipse 11:1).

Há também um sentido espiritual em todas as coisas que “o aujo mediu com uma cana”, mencionadas em Ezequiel, capítulos 40-48. E também nesta passagem em Zacarias:

“Ergui os meus olhos e vi, e eis um varão em cuja mão (estava) um cordel de medir. Então perguntei: Onde vais? E ele disse-me: Medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura e qual é o seu comprimento” (2:1, 2).

Ainda mais, há tal sentido espiritual em todas as coisas do Tabernáculo e em todas as coisas do Templo de Jerusalém, dos quais lemos as medidas, bem como nas próprias medidas. Contudo, nada disso pode ser visto no sentido da letra.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

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Apocalipse Revelado # 878

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878. E O MAR NÃO MAIS EXISTE significa que o externo do céu composto de cristãos desde a primeira instauração da Igreja foi igualmente dissipado depois que foram retirados e salvos aqueles que tinham sido escritos no livro de Vida do Senhor. Pelo “mar” é significado o externo do céu e da Igreja em que estão os simples, que pensaram naturalmente, e muito pouco espiritualmente, sobre as coisas da Igreja. O céu em que eles estão é chamado externo (vejam-se os n. 238, 239 no fim, 403, 404, 420, 466, 470, 659, 661). Aqui, pelo “mar” se entende o externo do céu composto de cristãos desde a primeira instauração da Igreja. Mas o interno do céu dos cristãos não foi completamente formado pelo Senhor senão pouco tempo antes do Juízo Final e também depois dele, como se pode ver nos capítulos 14, 15, onde o assunto é tratado, e no capítulo 20, versículos 4, 5 (vejam-se as explicações a respeito). Isso não se efetuou antes, porque o dragão e suas duas bestas dominavam no Mundo dos Espíritos e estavam abrasados com a cobiça de seduzir todos a seu alcance. Por isso, antes havia perigo de reuni-los em algum céu.

[2] Sobre a separação dos bons de junto dos dragonistas, sobre a danação destes e sobre sua precipitação final no inferno, trata-se em muitos lugares, e em último lugar no capítulo 19, versículo 20, e no capítulo 20, versículo 10; e depois disto, no versículo 13 do capítulo 20, é dito que “o mar deu os mortos que estavam nele”, pelo que se entendem os homens externos e naturais da Igreja convocados ao juízo (veja-se o n. 869), e então foram libertos e salvos os que tinham sido escritos no livro de vida do Senhor, assunto de que se trata no mesmo número. É esse “mar” que é entendido aqui. É dito também em outro lugar, onde se trata do Novo Céu Cristão, que ele se estendia pelo “mar de vidro misturado com fogo” (Capítulo 15, versículo 2). Por este “mar” também é significado o externo do céu composto pelos cristãos (veja-se o que é explicado nos n. 659-661).

Por essas considerações, pode-se ver que por “o mar não mais existe” é significado que o externo do céu composto de Cristãos desde a primeira instauração da Igreja foi igualmente dissipado, depois que dele foram retirados e salvos aqueles que tinham sido escritos no livro de vida do Senhor.

A respeito do externo do céu, composto de Cristãos desde a primeira instauração da Igreja, foi-me permitido saber muitas coisas, mas não há tempo para explicar tudo aqui; apenas (se dirá) que os céus precedentes, que passaram no dia do Juízo Final, tinham sido permitidos por causa daqueles que estavam nesse céu externo ou nesse mar, porque pelos externos eles foram conjuntos, mas não pelos internos, a respeito do que se pode ver alguma coisa no n. 398. Que o céu, onde habitam os homens externos da Igreja, é chamado “mar”, é porque sua habitação no Mundo espiritual aparece de longe como em um mar. Com efeito, os anjos celestes, que são os anjos do céu superior, habitam como em uma atmosfera etérea; os anjos espirituais, que são os anjos do céu médio, habitam como em uma atmosfera aérea; e os anjos espirituais-naturais, que são os anjos do último céu, habitam como em uma atmosfera aquosa, que de longe aparece como um mar, como foi dito. Daí vem que o externo do céu se entende por “mar” também em muitas outras passagens da Palavra.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987