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Daniel 11:13

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13 Porque o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira; e ao cabo de tempos, isto é, de anos, avançará com grande exército e abundantes provisões.

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Apocalipse Revelado # 500

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500. A BESTA, SUBINDO DO ABISMO, FARÁ GUERRA CONTRA ELES E OS VENCERÁ E OS MATARA significa que os que estão nos internos da doutrina sobre a fé só se oporão e combaterão esses dois essenciais da Nova Igreja e os rejeitarão neles e, tanto quanto puderem, nos outros. Pela “besta subindo do abismo” se entendem os que subiram do abismo e foram vistos como gafanhotos (capítulo

9:1-12), os quais eram os que estão nos internos da doutrina sobre a fé só, como se vê na explicação que se deu. Por “fazer a guerra” é significado opor-se e combater esses dois essenciais da Igreja, como se vai mostrar. Por “vencê-los e matá-los” é significado rejeitá-los e extirpá-los de si e, tanto quanto possível, dos outros.

[2] A razão pela qual aqueles que estão nos internos da doutrina pela fé só combatem e rejeitam esses dois essenciais é que eles confirmaram em si duas coisas completamente opostas a esses essenciais: a PRIMEIRA, que é preciso dirigir-se somente ao Pai e não ao Senhor, e a SEGUNDA, que a vida segundo os preceitos do Decálogo não é a vida espiritual, mas é somente uma vida moral e civil. E eles confirmam isso, a fim de que se creia que se est á salvo não pelas obras, mas pela fé só.

Todos aqueles que, nas escolas e nos ginásios, têm esses dogmas profundamente impressos em suas mentes, nunca mais se desviam deles depois. Há para isso três causas até agora desconhecidas. A PRIMEIR CAUSA: É que eles, quanto à seu espírito, se associaram com seus semelhantes no mundo espiritual, onde a maior parte é constituída por satanases que se aprazem nas falsidades; eles não podem, de modo algum, desvencilhar-se dessas falsidades, exceto se as rejeitarem, o que não é possível, a menos que eles se dirijam imediatamente ao Deus Salvador e comecem a vida cristã segundo os preceitos do Decálogo.

[3] A SEGUNDA CAUSA: É que eles creem que a remissão dos pecados, e por conseguinte a salvação, é dada em um momento no ato da fé e, por conseguinte, no estado ou na progressão por intermédio do mesmo ato continuado, conservado e retido pelo Espírito Santo, separadamente dos exercícios da caridade; e os que uma vez se imbuíram desses dogmas consideram depois como nada os pecados perante Deus e vivem assim em suas impurezas. E como sabem confirmar com sutileza esses dogmas nos ignorantes por falsificações da Palavra, e nos eruditos por sofismas, aqui se diz que “a besta que sobe do abismo vencerá e matará essas duas testemunhas"; mas isso só

se efetua nos que se aprazem em viver à vontade e são arrastados pelos prazeres de suas concupiscências; estes, quando pensam na salvação, lhe são favoráveis de todo o coração e abraçam com duas mãos sua fé, porque assim eles podem ser salvos por algumas palavras pronunciadas em tom de confiança, e não têm necessidade, em coisa alguma, de prestar atenção à sua vida por causa de Deus, mas somente por causa do mundo.

[4] A TERCEIRA CAUSA: É que aqueles que, em sua mocidade, receberam os internos dessa fé, que são chamados arcanos da justificação, quando chamados depois a um ministério honroso, não pensam consigo mesmo em Deus nem no céu, mas pensam apenas em si próprios e no mundo, retendo somente os arcanos da sua fé para sua reputação, a fim de serem honrados como homens sábios, de serem reputados dignos por sua sabedoria, e de serem recompensados com riquezas. Esse é o efeito de sua fé, na qual não há religião alguma.

Que isso aconteça assim, vê-se no terceiro MEMORÁVEL do n. 484.

[5] Que pelas “guerras”, na Palavra, sejam significadas guerras espirituais, que são ataques contra a verdade e se fazem por intermédio de raciocínios derivados das falsidades, vê-se pelas seguintes passagens:

“Espíritos de demónios saem para congregá los para a guerra no grande dia do Deus Onipotente” (Apocalipse 16:14). “Irritou-se o dragão contra a mulher e partiu para fazer guerra aos restos de sua semente, que temiam os mandamentos de Deus e tinham o testemunho de Jesus Cristo” (Apocalipse 12:17).

“Foi permitido à besta do dragão fazer a guerra com os santos” (Apocalipse 13:7),

“Santificai a guerra contra a filha de Sião e subamos ao meio-dia” (Jeremias 6:4).

“Não subiste às brechas, a fim de estar na guerra no dia de Jehovah” (Ezequiel 13:5).

“Em Salém está o habitáculo de Deus e em Sião a habitação, onde quebrou os dardos ígneos do arco, e a guerra” [Salmo 76:2, 3).

“Jehovah como um herói sairá, como um homem de guerras despertará o zelo” (Isaías 42:13; Salmo 24:8).

“Nesse dia estará Jehovah em espírito de juízo, para quem est á sentado em juízo, para os que repelem a guerra na porta” (Isaías 28:5, 6).

“Livra-me do homem mau e do varão de violências preserva-me; todo o dia eles se reúnem para a guerra; afiam sua língua como serpentes” (Salmo 140:1-3).

“Muitos virão em Meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e seduzirão muitos, e ouvireis falar de guerras e de rumores de guerras;

acautelai-vos para não serdes perturbados” (Mateus 24:5, 6; Marcos 13:6, 7; Lucas 21:8, 9).

As guerras dos reis do setentrião e do sul, e outras guerras (Daniel, capítulos 10, 11, 12) significam somente guerras espirituais, assim também em outros lugares, como Isaías 2:3-5Isaías 13:4, Isaías 21:14, 15Isaías 31:4Jeremias 49:25, 26Oséias 2:18Zacarias 10:5, Zacarias 14:3, Salmo 27:3 e Salmo 46:8, 9.

[6] Porque, na Palavra, “as guerras” significam guerras espirituais, o ministério dos Levitas era chamado “milícia”, como se vê pelas seguintes passagens:

“Mandou-se contar os levitas para que exercessem a milícia e fizessem obra na tenda da congregação” (Números 4:23, 35, 39, 43, 47).

“Este é o ofício dos levitas: fazerem a milícia no ministério da tenda da congregação, mas o filho da Idade de cinquenta anos se retirará do serviço da milícia, não servirá mais” (Números 8:24, 25).

Veja-se também o n. 447, acima, onde é confirmado pela Palavra que “os exércitos” significam os bens e as verdades da Igreja e, no sentido oposto, seus males e falsidades.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

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Daniel 10

Studie

   

1 No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar, uma palavra verdadeira concernente a um grande conflito; e ele entendeu esta palavra, e teve entendimento da visão.

2 Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras.

3 Nenhuma coisa desejável comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas completas.

4 No dia vinte e quatro do primeiro mês, estava eu à borda do grande rio, o Tigre;

5 levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz;

6 o seu corpo era como o berilo, e o seu rosto como um relâmpago; os seus olhos eram como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés como o brilho de bronze polido; e a voz das suas palavras como a voz duma multidão.

7 Ora, só eu, Daniel, vi aquela visão; pois os homens que estavam comigo não a viram: não obstante, caiu sobre eles um grande temor, e fugiram para se esconder.

8 Fiquei pois eu só a contemplar a grande visão, e não ficou força em mim; desfigurou-se a feição do meu rosto, e não retive força alguma.

9 Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo o som das suas palavras, eu caí num profundo sono, com o rosto em terra.

10 E eis que uma mão me tocou, e fez com que me levantasse, tremendo, sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos.

11 E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pés; pois agora te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, pus-me em pé tremendo.

12 Então me disse: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim.

13 Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar- me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia.

14 Agora vim, para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos derradeiros dias; pois a visão se refere a dias ainda distantes.

15 Ao falar ele comigo estas palavras, abaixei o rosto para a terra e emudeci.

16 E eis que um que tinha a semelhança dos filhos dos homens me tocou os lábios; então abri a boca e falei, e disse àquele que estava em pé diante de mim: Senhor meu, por causa da visão sobrevieram-me dores, e não retenho força alguma.

17 Como, pois, pode o servo do meu Senhor falar com o meu Senhor? pois, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, nem fôlego ficou em mim.

18 Então tornou a tocar-me um que tinha a semelhança dum homem, e me consolou.

19 E disse: Não temas, homem muito amado; paz seja contigo; sê forte, e tem bom ânimo. E quando ele falou comigo, fiquei fortalecido, e disse: Fala, meu senhor, pois me fortaleceste.

20 Ainda disse ele: Sabes por que eu vim a ti? Agora tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia.

21 Contudo eu te declararei o que está gravado na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe.