Bible

 

Sofonias 2

Studie

   

1 Congregai-vos, sim, congregai-vos, ó nação sem pudor;

2 antes que o decreto produza efeito, e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre vós o furor da ira do Senhor, sim, antes que venha sobre vós o dia da ira do Senhor.

3 Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juizo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.

4 Pois Gaza será desamparada, e Asquelom assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom desarraigada.

5 Ai dos habitantes da borda do mar, da nação dos quereteus! A palavra do Senhor é contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus; e eu vos destruirei, sem que fique sequer um habitante.

6 E a borda do mar será de pastagens, com cabanas para os pastores, e currais para os rebanhos.

7 E será a costa para o restante da casa de Judá, para que eles se apascentem ali; de tarde se deitarão nas casas de Asquelom; pois o Senhor seu Deus os visitará, e os fará tornar do seu cativeiro.

8 Eu ouvi o escárnio de Moabe, e os ultrajes dos filhos de Amom, com que escarneceram do meu povo, e se engrandeceram contra o seu termo.

9 Portanto diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: Tão certo como eu vivo, Moabe será como Sodoma, e os filhos de Amom como Gomorra, campo de urtigas e poços de sal, e desolação perpétua; o restante do meu povo os saqueará, e o restante da minha nação os possuira.

10 Isso terão em recompensa da sua soberba, porque usaram de escárnios, e se engrandeceram contra o povo do Senhor dos exércitos.

11 O Senhor se mostrará terrível contra eles; pois aniquilará todos os deuses da terra, e adorá-lo-ão, cada uma desde o seu lugar, todas as ilhas das nações.

12 Também vós, ó etíopes, sereis mortos pela minha espada.

13 Ainda ele estenderá a mão contra o Norte, e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação, terra árida como o deserto.

14 E no meio dela se deitarão manadas, todas as feras do campo; e alojar-se-ão nos capitéis dela tanto o pelicano como o ouriço; a voz das aves se ouvirá nas janelas; e haverá desolação nos limiares; pois ele tem posto a descoberto a obra de cedro.

15 Esta é a cidade alegre, que vivia em segurança, que dizia no seu coração: Eu sou, e fora de mim não há outra. Como se tem ela tornado em desolação, em covil de feras! Todo o que passar por ela assobiará, e meneará a mão

   

Ze Swedenborgových děl

 

Arcanos Celestes # 1666

Prostudujte si tuto pasáž

  
/ 10837  
  

1666. Que ‘todos estes se ajuntaram no vale de Siddim’ signifique que eles estavam nas imundícies das cobiças, pode-se ver pela significação do ‘vale Siddim’, como se diz no vers. 10: “o vale de Siddim [tinha] poços de poços de betume”, ou seja, que estava ‘cheio de poços de betumes’, os quais significam as imundícies e as impurezas das cobiças (n. 1299); pode-se ver ainda no fato de que Sodoma, Gomorra, Admah e Zeboim significavam as cobiças do mal e as persuasões do falso, que por si mesmas são imundas. Qualquer um dentro da igreja pode ver que elas são imundas; é até o que se vê realmente na outra vida; os espíritos que são tais não têm maior prazer do que habitar em lugares pantanosos, lamacentos e excrementícios, de sorte que a sua natureza traz consigo tais gostos. Semelhantes exalações imundas saem deles e se fazem sentir quando eles se aproximam da esfera dos bons espíritos, principalmente quando eles desejam infestar os que são bons, isto é, se ajuntar para os atacar. Sendo assim, vê-se claramente o que é o vale de Siddim.

[2] ‘Este [é] o mar de sal’; que signifique as torpezas das falsidades que daí provêm, é o que se pode ver pela significação do ‘mar de sal’, que é a mesma coisa que o ‘vale de Siddim’; pois se diz: “o vale de Siddim, este é o mar de sal”; mas acrescentou-se isso porque o mar de sal significa as falsidades que saem das cobiças; não há de fato cobiça que não produza falsidade. A vida das cobiças pode ser assemelhada a um fogo de carvão, e as falsidades à luz escura que sai dele; do mesmo modo que o fogo nunca pode estar sem luz, assim também as cobiças nunca podem estar sem falsidade. Toda cobiça pertence a algum amor vergonhoso, porque se deseja o que se ama, por isso se chama cobiça, e na própria cobiça está a continuidade desse amor; tudo que favorece ou aprova esse amor ou essa cobiça é chamado falsidade. Sendo assim, vê-se claramente por que razão aqui se acrescentou o mar de sal ao vale de Siddim.

[3] Como as cobiças e as falsidades são aquilo que devasta o homem, isto é, o que o priva inteiramente de toda vida do amor do bem e de toda afeição do vero, a devastação é descrita aqui e ali por lugares salgados, como em Jeremias:

“Quem faz da carne o seu braço, ... será como um arbusto despojado na solidão, e não verá quando vem o bem, e habitará nos lugares áridos no deserto, terra salgada e não habitada” (Jeremias 17:5, 6).

Em Ezequiel:

“Seus lamaçais e seus pântanos, e não serão sanados, ao sal serão dados” (Ezequiel 47:11).

Em Davi:

“JEHOVAH reduz os rios em desertos e as nascentes das águas, em aridez, a terra frutífera, em salinas, por causa da malícia dos que habitam nela” (Salmos 107:33, 34).

Em Sofonias:

“Moab [será] como Sodoma, e os filhos de Ammon, como Gomorra, um lugar entregue à urtiga, e cova de sal, e uma desolação para a eternidade” (Sofonias 2:9).

[4] Em Moisés:

“Haverá enxofre e sal; incêndio [será] toda a terra; não será semeada, e não germinará, nem se elevará nela erva alguma, como a destruição de Sodoma e Gomorra, de Admah e de Zeboim” (Deuteronômio 29:22 [Em JFA, 29:23]).

Estas palavras, ‘enxofre e sal’, ‘incêndio de toda a terra’, designam a devastação dos bens e dos veros: o enxofre, a devastação do bem, o sal, a devastação do vero; porque o que queima e o que é salgado destroem a terra e as produções da terra do mesmo modo que a cobiça destrói os bens, e a falsidade, os veros. Como o sal significava a devastação, os filhos de Israel tinham também por costume semear sal sobre o lugar das cidades que eles destruíam para que não fossem reconstruídas, como no livro dos Juízes (9:45). Tomado no sentido oposto, o sal significa também o que dá a fertilidade e o que produz com sabor.

1666(a). Vers. 4: “Doze anos serviram a Quedorlaomer, e no décimo terceiro ano rebelaram[-se].” ‘Doze anos serviram a Quedorlaomer’ significa que os males e os falsos não se mostravam na meninice, mas tinham servido aos bens e veros aparentes; ‘e no décimo terceiro ano rebelaram[-se]’ significa o começo das tentações na meninice.

  
/ 10837  
  

Sociedade Religiosa "A Nova Jerusalém