성경

 

Gênesis 15:11

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11 E as aves de rapina desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava.

스웨덴보그의 저서에서

 

Arcanos Celestes #1850

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1850. ‘Julgá-la-ei Eu’; que signifique a visitação e o juízo, é o que se vê sem necessidade de explicação. Por ‘julgar’ ou o ‘julgamento’ não é significado um juízo final, como o vulgo opina; a saber, que o céu e a terra perecerão e que então serão criados o novo céu e a nova terra, de que se fala nos Profetas e no Apocalipse; e, assim, que tudo deve ser destruído. Essa opinião espalhou-se de tal modo que ela se apoderou até do espírito dos homens mais instruídos, a tal ponto, que eles creem que os mortos só ressuscitarão nessa época; é porque, como esse tempo foi predito, e que, contudo, depois de tantos séculos decorridos desde a predição, eles veem que ele não chega e não se aproxima, eles se apoiam na sua segurança e se confirmam na sua certeza, pensando que não é [verdade] nada de tudo isso e, portanto, que não se deve ressuscitar. Mas é bom que se saiba que pelo Juiz Final, ou pela destruição do céu e da terra, nunca se entendeu semelhante coisa. Segundo o sentido da letra é assim, mas de nenhum modo segundo o sentido interno; por Juízo Final entende-se o último tempo da igreja; pelo céu e a terra que devem perecer entende-se a igreja quanto ao culto interno e externo, igreja que fica nula quando não há mais caridade.

[2] Houve juízo final para a Antiquíssima Igreja quando nela não houve mais caridade nem fé e quando a percepção se tornou nula, o que sucedeu imediatamente antes do dilúvio. O dilúvio mesmo, de que acima se fala, foi o juízo final dessa igreja ; então houve destruição do céu e da terra, isto é, da igreja; e a criação de um novo céu e de uma nova terra, isto é, de uma nova igreja, que foi chamada Igreja Antiga, de que também se tratou. Essa igreja teve, do mesmo modo, o seu último tempo quando toda caridade se esfriava e que toda fé se cobria de trevas, o que sucedeu no tempo de Éber; esse tempo foi o juízo final dessa igreja; o céu e a terra que pereceram eram essa igreja.

[3] O novo céu e a nova terra que foram criados, foi a Igreja Hebraica; esta também teve seu último tempo, ou o seu juízo final, quando se tornou idólatra; por isso que foi suscitada, entre os pósteros de Jacó, uma nova igreja que foi chamada Igreja Judaica, e que não era outra coisa senão uma igreja representativa da caridade e da fé; nessa igreja, ou entre os pósteros de Jacó, não houve nem caridade nem fé, por isso não era uma igreja, era somente um representativo de igreja. Como não era possível então estabelecer comunicação imediata entre o Reino do Senhor nos céus com alguma igreja verdadeira nas terras, foi provido que uma comunicação mediata fosse estabelecida por meio dos representativos. O último tempo dessa dispensação, assim chamada “igreja”, ou seja, seu juízo final, sucedeu quando o Senhor veio ao mundo, porque cessaram os representativos, isto é, os sacrifícios e os ritos semelhantes; e, a fim de que eles cessassem, os juízes foram expulsos da terra de Canaã.

[4] Depois dessa destruição, foi criado um novo céu e uma nova terra, isto é, uma nova igreja que deve ser chamada a Igreja Primitiva, começada pelo Senhor e depois consolidada pouco a pouco; ela esteve primitivamente na caridade e na fé. A destruição dessa igreja foi predita pelo Senhor nos Evangelistas e, pelo intermédio de João, no Apocalipse; e essa destruição, que é chamada Juízo Final, não se dá porque então o céu e a terra devem perecer, mas porque uma nova igreja será suscitada em alguma parte do mundo, a outra permanecendo em seu culto externo, como os judeus permaneceram no seu; e é bastante sabido que em seu culto não há caridade nem fé, isto é, nenhuma igreja. Eis o que diz respeito ao Juízo Final no geral.

[5] No particular, há juízo final para cada indivíduo logo que morre; porque ele passa então para outra vida, e como ele transporta para lá a vida que ele teve no corpo, ele lá é julgado ou para a morte ou para a vida. O juízo final também se efetua no que há de mais particular no homem que é julgado para a morte e em tudo que, em geral e em particular, o condena, porque não existe a menor coisa em seu pensamento e em sua vontade que não seja semelhante ao seu juízo e que o não arraste para a morte. É o que também se dá com o homem que é julgado para a vida: tudo que, em geral e em particular, pertence ao seu pensamento e à sua vontade é nele uma imagem de seu juízo e o conduz para a vida, porque tal ele é no geral tal ele é nas menores particularidades do pensamento e da afeição. É isso que é significado pelo juízo final.

  
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