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Apocalipse Revelado #500

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500. A BESTA, SUBINDO DO ABISMO, FARÁ GUERRA CONTRA ELES E OS VENCERÁ E OS MATARA significa que os que estão nos internos da doutrina sobre a fé só se oporão e combaterão esses dois essenciais da Nova Igreja e os rejeitarão neles e, tanto quanto puderem, nos outros. Pela “besta subindo do abismo” se entendem os que subiram do abismo e foram vistos como gafanhotos (capítulo

9:1-12), os quais eram os que estão nos internos da doutrina sobre a fé só, como se vê na explicação que se deu. Por “fazer a guerra” é significado opor-se e combater esses dois essenciais da Igreja, como se vai mostrar. Por “vencê-los e matá-los” é significado rejeitá-los e extirpá-los de si e, tanto quanto possível, dos outros.

[2] A razão pela qual aqueles que estão nos internos da doutrina pela fé só combatem e rejeitam esses dois essenciais é que eles confirmaram em si duas coisas completamente opostas a esses essenciais: a PRIMEIRA, que é preciso dirigir-se somente ao Pai e não ao Senhor, e a SEGUNDA, que a vida segundo os preceitos do Decálogo não é a vida espiritual, mas é somente uma vida moral e civil. E eles confirmam isso, a fim de que se creia que se est á salvo não pelas obras, mas pela fé só.

Todos aqueles que, nas escolas e nos ginásios, têm esses dogmas profundamente impressos em suas mentes, nunca mais se desviam deles depois. Há para isso três causas até agora desconhecidas. A PRIMEIR CAUSA: É que eles, quanto à seu espírito, se associaram com seus semelhantes no mundo espiritual, onde a maior parte é constituída por satanases que se aprazem nas falsidades; eles não podem, de modo algum, desvencilhar-se dessas falsidades, exceto se as rejeitarem, o que não é possível, a menos que eles se dirijam imediatamente ao Deus Salvador e comecem a vida cristã segundo os preceitos do Decálogo.

[3] A SEGUNDA CAUSA: É que eles creem que a remissão dos pecados, e por conseguinte a salvação, é dada em um momento no ato da fé e, por conseguinte, no estado ou na progressão por intermédio do mesmo ato continuado, conservado e retido pelo Espírito Santo, separadamente dos exercícios da caridade; e os que uma vez se imbuíram desses dogmas consideram depois como nada os pecados perante Deus e vivem assim em suas impurezas. E como sabem confirmar com sutileza esses dogmas nos ignorantes por falsificações da Palavra, e nos eruditos por sofismas, aqui se diz que “a besta que sobe do abismo vencerá e matará essas duas testemunhas"; mas isso só

se efetua nos que se aprazem em viver à vontade e são arrastados pelos prazeres de suas concupiscências; estes, quando pensam na salvação, lhe são favoráveis de todo o coração e abraçam com duas mãos sua fé, porque assim eles podem ser salvos por algumas palavras pronunciadas em tom de confiança, e não têm necessidade, em coisa alguma, de prestar atenção à sua vida por causa de Deus, mas somente por causa do mundo.

[4] A TERCEIRA CAUSA: É que aqueles que, em sua mocidade, receberam os internos dessa fé, que são chamados arcanos da justificação, quando chamados depois a um ministério honroso, não pensam consigo mesmo em Deus nem no céu, mas pensam apenas em si próprios e no mundo, retendo somente os arcanos da sua fé para sua reputação, a fim de serem honrados como homens sábios, de serem reputados dignos por sua sabedoria, e de serem recompensados com riquezas. Esse é o efeito de sua fé, na qual não há religião alguma.

Que isso aconteça assim, vê-se no terceiro MEMORÁVEL do n. 484.

[5] Que pelas “guerras”, na Palavra, sejam significadas guerras espirituais, que são ataques contra a verdade e se fazem por intermédio de raciocínios derivados das falsidades, vê-se pelas seguintes passagens:

“Espíritos de demónios saem para congregá los para a guerra no grande dia do Deus Onipotente” (Apocalipse 16:14). “Irritou-se o dragão contra a mulher e partiu para fazer guerra aos restos de sua semente, que temiam os mandamentos de Deus e tinham o testemunho de Jesus Cristo” (Apocalipse 12:17).

“Foi permitido à besta do dragão fazer a guerra com os santos” (Apocalipse 13:7),

“Santificai a guerra contra a filha de Sião e subamos ao meio-dia” (Jeremias 6:4).

“Não subiste às brechas, a fim de estar na guerra no dia de Jehovah” (Ezequiel 13:5).

“Em Salém está o habitáculo de Deus e em Sião a habitação, onde quebrou os dardos ígneos do arco, e a guerra” [Salmo 76:2, 3).

“Jehovah como um herói sairá, como um homem de guerras despertará o zelo” (Isaías 42:13; Salmo 24:8).

“Nesse dia estará Jehovah em espírito de juízo, para quem est á sentado em juízo, para os que repelem a guerra na porta” (Isaías 28:5, 6).

“Livra-me do homem mau e do varão de violências preserva-me; todo o dia eles se reúnem para a guerra; afiam sua língua como serpentes” (Salmo 140:1-3).

“Muitos virão em Meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e seduzirão muitos, e ouvireis falar de guerras e de rumores de guerras;

acautelai-vos para não serdes perturbados” (Mateus 24:5, 6; Marcos 13:6, 7; Lucas 21:8, 9).

As guerras dos reis do setentrião e do sul, e outras guerras (Daniel, capítulos 10, 11, 12) significam somente guerras espirituais, assim também em outros lugares, como Isaías 2:3-5Isaías 13:4, Isaías 21:14, 15Isaías 31:4Jeremias 49:25, 26Oséias 2:18Zacarias 10:5, Zacarias 14:3, Salmo 27:3 e Salmo 46:8, 9.

[6] Porque, na Palavra, “as guerras” significam guerras espirituais, o ministério dos Levitas era chamado “milícia”, como se vê pelas seguintes passagens:

“Mandou-se contar os levitas para que exercessem a milícia e fizessem obra na tenda da congregação” (Números 4:23, 35, 39, 43, 47).

“Este é o ofício dos levitas: fazerem a milícia no ministério da tenda da congregação, mas o filho da Idade de cinquenta anos se retirará do serviço da milícia, não servirá mais” (Números 8:24, 25).

Veja-se também o n. 447, acima, onde é confirmado pela Palavra que “os exércitos” significam os bens e as verdades da Igreja e, no sentido oposto, seus males e falsidades.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

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Apocalipse Revelado #447

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447. (VERSÍCULO 16) O NÚMERO DOS EXÉRCITOS DE CAVALARIA ERA DE DUAS MIRÍADES DE MIRÍADES significa os raciocínios sobre a fé só, de que os interiores de suas mentes estavam repletos, raciocínios que provinham das falsidades do mal em abundância. Pelos “exércitos” são significados os bens e as verdades e, no sentido oposto, os males as falsidades; aqui (são significadas) as falsidades do mal de que se vai falar. Pela “cavalaria'' são significados os raciocínios sobre a fé só, porque “o cavalo” significa o entendimento da Palavra (n. 298) e também o entendimento da Palavra inteiramente perdido (n. 305, 312, 320). Daí, pela “cavalaria” são significados os raciocínios segundo um entendimento da Palavra inteiramente perdido; aqui, concernente à fé só, porque se trata daqueles que estão nessa fé. Por “duas miríades de miríades” se entende não um tal número, mas uma grande quantidade. Diz-se “duas” porque o número dois se diz do bem e, no sentido oposto, diz-se do mai (n. 322). As “miríades” são ditas da verdade e, no sentido oposto, são ditas das falsidades (n. 287). Por estas explicações, pode-se ver que pelo “número dos exércitos de cavalaria era de duas miríades de miríades” são significados os raciocínios sobre a fé só com que os interiores de suas mentes estão cheios, derivados de meras falsidades do mal em abundância.

[2] Que por “exércitos”, na Palavra são significados os bens e as verdades do céu e da Igreja e, no sentido oposto, os males e as falsidades pode-se ver pelas passagens em que o sol, a lua e as estrelas são chamados “exércitos” e onde pelo “sol” é significado o bem do amor, pela “lua” a verdade da fé e pelas “estrelas” os conhecimentos do bem e da verdade, e pelas passagens em que esses mesmos astros significam o oposto (n. 51, 53, 332, 413). Aquele e estas são nomeados “exércitos” nos seguintes lugares:

“Louvai a Jehovah todos os Seus exércitos; touvai-0 sol e lua; louvai-O todas as estrelas” (Salmo 148:2, 3).

“Minhas mãos estenderam o céu e mandei todo o seu exército” (Isaias 45:12).

“Pela palavra de Jehovah os céus foram feitos e pelo sopro de Sua boca (foram feitos) todos os seus exércitos” (Salmo 33:6).

“Acabados foram os céus e a terra e todo o exército deles” (Gênesis 2:1).

“O chifre do bode cresceu até ao exército dos céus e lançou por terra (parte) do exército e das estrelas e elevou-se até ao príncipe do exército; e o seu exército foi levado sobre o sacrifício perpétuo pela prevaricação, porque lançou a verdade por terra. O Santo disse: Até quando para livrar o Santo e o exército de serem pisados? (Daniel 8:10-14). “Jehovah pronunciou a Sua voz diante do exército” (Joel 2:11) .

“Sobre os tetos das casas ofereceram perfumes a todo o exército dos céus” (Jeremias 19:13).

“Para que não te prostres diante do sol, da lua, das estrelas e de todo o exército dos céus e que não os sirvas” (Deuteronômio 4:19, 17:3; Jeremias 8:2)

(Igualmente em Isaias 13:4; Isaias 34:4; Isaias 40:26; Jeremias 33:22; Zacarias 9:8; Apocalipse 19:14).

[3] Como pelos “exércitos dos céus” são significados os bens e as verdades do céu e da Igreja, é por isso que o Senhor é chamado Jehovah Zebaoth, isto é, Jehovah dos Exércitos; e é por isso que o ministério dos levitas se chamava milícia (Números 4:3, 23, 30, 39); é por isso também que se diz em David: “Bendizei Jehovah todos os Seus exércitos, ministros d'Ele, que fazem a Sua vontade” (Salmo 103:21).

Os males e as falsidades na Igreja são significados pelo “Exército das Nações” (Isaías 34:2); e pelo “Exército do rei do setentrião com o qual ele veio contra o rei do meio-dia” (Daniel 11:13, 15, 20). O rei do setentrião é a falsidade do mal na Igreja e o rei do meio-dia é a verdade do bem na Igreja.

É dito pelo Senhor; “Quando virdes Jerusalém cercada pelos exércitos, sabei que está próxima a sua devastação” (Lucas 11:20). Aqui por Jerusalém é significada a Igreja e pelos exércitos são significados os males e as falsidades que a devastarão. Trata-se da consumação do século, que é o último tempo da Igreja.

Os males e as falsidades são significados pelos exércitos em Joel 2:25: “Eu vos compensarei os anos que o gafanhoto consumiu, o besouro, o grilo e a lagarta, o grande exército que enviara contra vós”. Que o gafanhoto e os outros insetos significam a falsidade nos extremos, vê-se no n. 424.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

La Bibbia

 

Revelação 9

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1 O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caíra sobre a terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.

2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como fumaça de uma grande fornalha; e com a fumaça do poço escureceram-se o sol e o ar.

3 Da fumaça saíram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o que têm os escorpiões da terra.

4 Foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na fronte o selo de Deus.

5 Foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem. E o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.

6 Naqueles dias os homens buscarão a morte, e de modo algum a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.

7 A aparência dos gafanhotos era semelhante à de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia como que umas coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens.

8 Tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como os de leões.

9 Tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos que correm ao combate.

10 Tinham caudas com ferrões, semelhantes às caudas dos escorpiões; e nas suas caudas estava o seu poder para fazer dano aos homens por cinco meses.

11 Tinham sobre si como rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom e em grego Apoliom.

12 Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais.

13 O sexto anjo tocou a sua trombeta; e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus,

14 a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que se acham presos junto do grande rio Eufrates.

15 E foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.

16 O número dos exércitos dos cavaleiros era de duas miríades de miríades; pois ouvi o número deles.

17 E assim vi os cavalos nesta visão: os que sobre eles estavam montados tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saíam fogo, fumaça e enxofre.

18 Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.

19 Porque o poder dos cavalos estava nas suas bocas e nas suas caudas. Porquanto as suas caudas eram semelhantes a serpentes, e tinham cabeças, e com elas causavam dano.

20 Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para deixarem de adorar aos demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.

21 Também não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.