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Divina Providência #323

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323. (i.) O propósito da criação é um céu proveniente do gênero humano. Mostrou-se na obra O Céu e o Inferno (publicada em Londres, em 1758) e também acima, que o céu não consiste de outros senão os que nasceram homens. E como o céu não consiste de outros, segue-se que o propósito da criação é um céu proveniente do gênero humano. Que esse tenha sido o propósito da criação, também foi demonstrado acima, n° 27 a 45. Mas isso será visto ainda mais claramente pelas seguintes explicações: Primeiro: Todo homem foi criado para viver eternamente. Segundo: Todo homem foi criado para viver eternamente num estado bem-aventurado. Terceiro: Assim, todo homem foi criado para vir ao céu. Quarto: O Divino Amor não pode querer outra coisa senão isso, e a Divina Sabedoria não pode prover outra coisa senão isso.

  
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Divina Providência, por Emanuel Swedenborg. Publicado em latim em Amsterdã no ano de 1764. Do latim Sapientia Angelica de Divina Providentia. Tradução: Cristóvão Rabelo Nobre, Revisão: Jorge de Lima Medeiros

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Divina Providência #254

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254. (i.) O homem meramente natural se confirma contra a Divina Providência quando vê as religiões das diversas nações e considera que existem os que desconhecem Deus completamente e existem os que adoram o sol e a lua, bem como ídolos e imagens de escultura. Aqueles que disso formam argumentos contra a Divina Providência não conhecem os arcanos do céu, que são inumeráveis, dos quais o homem mal conhece um. Entre eles há também este, que o homem não é ensinado imediatamente pelo céu, mas mediatamente; a este respeito, vê-se acima (n° 154-174). E como é mediatamente, e o Evangelho não pôde chegar, por meio de emissários, a todos os que habitam em todas as terras do mundo, mas a religião pôde passar, por variados modos, às nações que estão nos cantos do mundo, por isso foi pela Divina Providência que isso ocorreu. Pois a religião não vem de algum homem por si mesmo, mas de outro, ou por si mesmo ou por outros ainda que por tradição conheceram pela Palavra que há um Deus, há um céu e um inferno, há uma vida após a morte e que se deve adorar a Deus para se tornar feliz.

[2] Que a religião tenha sido transplantada a todo o mundo a partir da Palavra Antiga e, depois, da Palavra israelita, vê-se na Doutrina da Nova Jerusalém sobre a Escritura Santa 101-103. E que, se não existisse a Palavra, ninguém saberia sobre Deus, sobre o céu e o inferno, sobre a vida após a morte e ainda menos sobre o Senhor, Doutrina da Nova Jerusalém sobre a Escritura Santa 114-118 ali. Uma vez que a religião é transplantada, a nação é conduzida pelo Senhor segundo seus preceitos e dogmas, e o Senhor provê que em cada religião existam preceitos tais como os que estão no Decálogo, a saber, adorar a Deus, não profanar Seu nome, guardar um dia santo, honrar os pais, não matar, não cometer adultério, não roubar, não testemunhar falsamente. A nação que cumpre esses preceitos Divinos e vive segundo eles pela religião é salva, como há pouco se disse acima (n° 253). Mesmo a maioria das nações afastadas do cristianismo considera essas leis não como civis, mas como Divinas, e as tem como santas. Que o homem seja salvo por uma vida segundo esses preceitos, vê-se na Doutrina da Nova Jerusalém pelos Preceitos do Decálogo , do princípio ao fim.

[3] Entre os arcanos do céu se encontra também este, que o céu angélico diante do Senhor é como um único Homem, cuja alma e vida é o Senhor, e esse Homem Divino é um homem em toda forma, não somente quanto aos membros e órgãos externos, mas também quanto aos membros e órgãos internos, que são muitos, e também quanto à pele, membranas, cartilagens e ossos. Mas esta e aquela nesse Homem não são materiais, mas espirituais. E foi provido pelo Senhor que também aqueles aos quais o Evangelho não pôde chegar, mas somente a religião, possam também ter um lugar nesse Homem Divino, isto é, no céu, constituindo as partes que se chamam pele, membranas, cartilagens e ossos, e também estarem no prazer do céu, do mesmo modo que os outros. Pois não importa, se está no prazer, se esse prazer é tal qual o dos anjos do céu supremo ou tal qual o dos anjos do céu último, porquanto cada um que vem ao céu vem ao maior prazer de seu coração. Não suporta um prazer superior, no qual sentir-se-ia sufocado.

[4] É, por comparação, como um lavrador e um rei. O lavrador pode estar num prazer supremo quando anda com uma veste nova feita de rude lã, e senta-se à mesa em que há carne de porco, um pedaço de carne bovina, queijo, cerveja e vinho queimado; ele teria o coração apertado se estivesse como um rei vestido de púrpura, seda, ouro e prata, e lhe fosse servida uma mesa em que se achassem alimentos delicados e suntuosos de muitos gêneros com um vinho nobre. Daí se vê que para os últimos assim como para os primeiros existe uma felicidade celeste, cada um em seu grau. Assim, também, para os que estão fora do mundo cristão, contanto somente que fujam dos males como pecados contra Deus, por serem contra a religião.

[5] Há poucos que desconhecem Deus completamente. Que esses, se viveram uma vida moral, sejam instruídos depois da morte pelos anjos e em sua vida moral recebam a vida espiritual, vê-se na Doutrina da Nova Jerusalém sobre a Escritura Santa 116). Do mesmo modo os que adoram o sol e a lua e creem que ali está Deus. Não sabem outra coisa, pelo que isso não lhes é imputado como pecado, pois o Senhor disse:

"Se fôsseis cegos", isto é, não soubésseis, "não teríeis pecado" (João 9:41).

Mas são muitos os que adoram ídolos e imagens de escultura, mesmo no mundo cristão. Isso, de fato, é idolatria, mas não em todos. Com efeito, há aqueles para os quais as imagens de escultura servem como meios de excitar o pensamento em Deus, pois pelo influxo do céu dá-se que aquele que reconhece Deus deseja vê-Lo, e os que são assim, como não podem elevar a mente acima das coisas dos sentidos, como os espirituais interiores, por isso se elevam pela escultura ou imagem. Os que fazem isso e não adoram a escultura mesma como Deus, se também vivem pela religião os preceitos do Decálogo, são salvos.

[6] Por aí é evidente que, visto que o Senhor quer a salvação de todos, também aprouve que cada um possa ter um lugar no céu, se viver no bem. Que o céu diante do Senhor seja como um único Homem, que assim o céu corresponda a todas e cada uma das coisas que estão no homem, e que também haja as que se referem à pele, às membranas, às cartilagens e aos ossos, vê-se na obra O Céu e o Inferno 59-102, publicada em Londres, em 1758, depois nos Arcanos Celestes 5552-5569 e também acima (n° 201-204).

  
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Divina Providência, por Emanuel Swedenborg. Publicado em latim em Amsterdã no ano de 1764. Do latim Sapientia Angelica de Divina Providentia. Tradução: Cristóvão Rabelo Nobre, Revisão: Jorge de Lima Medeiros