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Divina Providência #277

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277. (i.) Que todo homem esteja no mal, e que deva ser tirado do mal para que seja reformado. É conhecido na igreja que em cada homem existe o mal hereditário e que por ele o homem está na concupiscência de muitos males, e daí vem que o homem não pode fazer o bem por si mesmo, pois o mal não faz o bem, a não ser um bem no qual interiormente existe o mal. O mal que existe interiormente é que faz o bem por causa de si e, assim, somente para que apareça. Que esse mal hereditário seja proveniente dos pais, isso é notório. Diz-se que provém de Adão e sua esposa, mas isto é um erro; cada um nasce nele por seu pai, e este nasceu nele pelo seu, e este também pelo seu, e assim é sucessivamente transferido de um para o outro, portanto aumenta e cresce como um amontoado e é passado à prole. Assim é que no homem nada há de íntegro, mas tudo quanto há nele todo é mal. Quem é que sente que amar a si mesmo mais do que aos outros é um mal? Quem sabe, daí, que isso é um mal? No entanto, é a cabeça dos males.

[2] Que o hereditário seja proveniente dos pais, avós e bisavós, é evidente por muitas coisas conhecidas no mundo, como pela distinção de casas, famílias e até nações, somente pela face. As faces são os tipos das mentes e as mentes são segundo as afeições que pertencem ao amor. Às vezes, também, a face do avô retorna no neto e no bisneto. Conheço, pela face somente, se alguém é judeu ou não, como também alguns outros, de que linhagem são, e não duvido que outros também o conheçam. Se as afeições que pertencem ao amor são assim derivadas e passadas dos pais, segue-se que também os males o são, porque estes são afeições. Mas, de onde vêm essas semelhanças, é o que se dirá agora.

[3] A alma de cada um vem do pai e é apenas revestida de um corpo proveniente da mãe. Que a alma venha do pai, isso resulta não somente das coisas que foram referidas acima, mas também de muitos outros indícios, bem como deste: que nasce negra a criança nascida de um negro ou mouro com uma mulher branca ou europeia, e vice-versa; e principalmente pelo fato de a alma estar na semente, pois pela semente se faz a impregnação e é a semente que é revestida de um corpo proveniente da mãe. A semente é a primeira forma do amor em que o pai está; é a forma de seu amor reinante com as derivações mais próximas, que são as afeições íntimas desse amor.

[4] Essas afeições em cada um acham-se veladas pelas coisas honrosas que pertencem à vida moral e pelos bens que em parte pertencem à vida civil e em parte à vida espiritual. Elas fazem o externo da vida, mesmo nos maus. Toda criança nasce nesse externo da vida, razão por que ela é amável; mas à medida que cresce ou se torna adolescente, vai desse externo para os interiores e, finalmente, para o amor reinante de seu pai. Se esse amor tiver sido mau e não for temperado e dobrado pelos educadores, torna-se seu amor assim como foi o amor de seu pai. Todavia, o mal não é jamais extirpado, mas somente afastado, do que se falará na sequência. Por aí se pode ver que todo homem está no mal.

277b. Que o homem deva ser tirado do mal para que seja reformado é evidente sem explicação, pois quem no mundo está no mal, está nesse mal quando sai do mundo. Por isso, se o mal não for removido no mundo, não pode ser removido depois. Onde a árvore cai, aí permanece. Assim também é a vida do homem: permanece tal como foi, quando morre. Também, cada um será julgado segundo seus feitos; não que estes sejam enumerados, mas porque retorna a eles e age de modo semelhante. Com efeito, a morte é a continuação da vida, com a diferença de que o homem então não pode mais ser reformado. Toda reforma se faz no que é pleno, isto é, nos primeiros e nos últimos simultaneamente; os últimos no mundo são reformados de acordo com os primeiros e não podem sê-lo depois, porquanto os últimos da vida, que o homem Levítico consigo após a morte, repousam e conspiram com os seus interiores, isto é, agem como um só.

  
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Divina Providência, por Emanuel Swedenborg. Publicado em latim em Amsterdã no ano de 1764. Do latim Sapientia Angelica de Divina Providentia. Tradução: Cristóvão Rabelo Nobre, Revisão: Jorge de Lima Medeiros

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Divina Providência #182

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182. (iii.) Se o homem visse manifestamente a Divina Providência, ou negaria a Deus ou far-se-ia um deus. O homem meramente natural diz consigo mesmo: "Que é a Divina Providência? Não é outra coisa ou mais que uma palavra dita pelo sacerdote ao povo? Quem vê alguma coisa sua? Não é por prudência, sabedoria, astúcia e malícia que se fazem todas as coisas no mundo? Não são as daí restantes necessidades, consequências, e também, muitas vezes, contingências? Nelas a Divina Providência não permanece oculta? De que maneira pode ela estar no dolo e na astúcia? E todavia se diz que a Divina Providência opera todas as coisas. Faz-me portanto vê-la, e nela crerei. Antes disso, pode alguém nela crer?"

[2] Assim fala o homem meramente natural, mas o homem espiritual fala diferentemente. Este, como reconhece Deus, também reconhece a Divina Providência, e mesmo a vê. Mas Deus não pode manifestá-la a alguém que não pensa senão na natureza pela natureza, pois esse não pode elevar a mente acima dela e ver nas suas aparências algo da Divina Providência ou concluir por sua leis, que são também leis da Divina Sabedoria. Por isso, se a visse manifestamente, misturá-la-ia com a natureza e, assim, não somente a velaria por falácias, mas também a profanaria. E ao invés de reconhecê-la, negá-la-ia, e quem de coração nega a Divina Providência, nega também a Deus.

[3] Ou se pensará que Deus governa todas as coisas, ou que a natureza o faz. Quem pensa que Deus governa todas coisas, pensa que é o Amor mesmo e a Sabedoria mesma, assim, a Vida mesma que governa. Mas quem pensa que a natureza governa todas as coisas, pensa que é o calor e a luz naturais que governam, os quais, todavia, são mortos em si mesmos, pois vêm de um sol morto. Não é o Vivo mesmo que governa o morto? Pode o que é morto governar alguma coisa? Se pensas que o morto pode de si dar a vida, és um insensato. A vida deve vir da Vida.

  
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Divina Providência, por Emanuel Swedenborg. Publicado em latim em Amsterdã no ano de 1764. Do latim Sapientia Angelica de Divina Providentia. Tradução: Cristóvão Rabelo Nobre, Revisão: Jorge de Lima Medeiros