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Divina Providência #2

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2. Por estas proposições, juntamente com as que foram descritas naquele tratado a respeito da criação, pode-se realmente ver que o governo do Divino Amor e da Divina Sabedoria do Senhor é o que se chama Divina Providência. Como, porém, ali se tratou da criação e não da conservação do estado das coisas após a criação, e como isto pertence ao governo do Senhor, por isso agora se deve tratar desse assunto aqui, sendo que nesta seção se tratará da conservação da união do Divino Amor e a Divina Sabedoria, ou do Divino Bem e o Divino Vero, nas coisas que foram criadas, a cujo respeito se dirá nesta ordem:

(i.) O universo, com todas e cada uma de suas coisas, foi criado pelo Divino Amor por meio da Divina Sabedoria.

(ii.) O Divino Amor e a Divina Sabedoria procedem do Senhor como um só.

(iii.) Essa unidade está numa espécie de imagem em tudo o que foi criado.

(iv.) É da Divina Providência que tudo o que foi criado seja essa unidade, no geral e no particular, e, se não for, que assim se torne.

(v.) O bem do amor não é bem além da medida em que estiver unido ao vero da sabedoria, e o vero da sabedoria não é vero além da medida em que estiver unido ao bem do amor.

(vi.) O bem do amor não unido ao vero da sabedoria não é o bem em si, mas um bem aparente, e o vero da sabedoria não unido ao bem do amor não é o vero em si, mas um vero aparente.

(vii.) O Senhor não consente que algo seja dividido; por isso, deve-se estar ou no bem e ao mesmo tempo no vero, ou no mal e ao mesmo tempo no falso.

(viii.) Aquilo que está no bem e ao mesmo tempo no vero é alguma coisa; e aquilo que está no mal e ao mesmo tempo no falso não é coisa alguma.

(ix.) A Divina Providência do Senhor faz com que o mal e o falso juntamente sirvam para o equilíbrio, para a relação, para a purificação e, assim, para a conjunção do bem e do vero nos outros.

  
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Divina Providência, por Emanuel Swedenborg. Publicado em latim em Amsterdã no ano de 1764. Do latim Sapientia Angelica de Divina Providentia. Tradução: Cristóvão Rabelo Nobre, Revisão: Jorge de Lima Medeiros

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Divina Providência #151

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151. Mas aqui se dirá alguma coisa a respeito de como o homem interno é reformado e, por meio dele, o externo. O homem interno não é reformado só por conhecer, entender e saber; consequentemente, não por apenas pensar, mas por querer o que a ciência, a inteligência e sabedoria ensinam. Quando o homem conhece, entende e sabe que há um céu e um inferno e que todo mal provém do inferno e todo bem provém do céu, se então não quer o mal porque vem do inferno, mas quer o bem porque vem do céu, então é reformado quanto ao primeiro grau e está na saída do inferno para o céu. Quando o homem progride mais e quer desistir dos males, é reformado quanto ao segundo grau e, então, está fora do inferno mas não ainda no céu. Este ele vê acima de si. Deve haver esse interno para que o homem seja reformado, mas não é reformado a menos que um e outro sejam reformados, tanto o externo quanto o interno. O externo é reformado por meio do interno quando o externo desiste dos males que o interno não quer porque são infernais, e ainda mais quando foge deles e combate contra eles. Assim, o interno é o querer e o externo é o fazer, pois se alguém não faz o que quer, interiormente ficará o que não quer e, finalmente, este se torna o não querer.

[2] Por estas poucas explicações pode-se ver de que maneira o homem externo é reformado por meio do interno. É isto, também, que se entende pelas palavras do Senhor a Pedro:

"Jesus disse: Se não te lavo, não tens parte comigo. Disse-Lhe Pedro: Senhor, não tanto os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe Jesus: Quem foi lavado não tem necessidade de ser lavado senão quanto aos pés, e estará todo limpo" (João 13:8-10);

pela lavação se entende a lavação espiritual, que é a purificação dos males; por 'lavar a cabeça e as mãos se entende purificar o homem interno, e por 'lavar os pés' se entende purificar o externo. Que o externo deva ser purificado quando o homem interno é purificado, se entende por isso: 'Quem foi lavado não tem necessidade de ser lavado senão quanto aos pés'. Que toda purificação dos males seja feita pelo Senhor, entende-se por isso: 'Se não te lavo, não tens parte comigo'. Que a lavação entre os judeus tenha representado a purificação dos males e que isto seja representado pela 'lavação' na Palavra, e que 'lavação dos pés' signifique a purificação do homem natural ou externo, mostrou-se muitas vezes nos Arcanos Celestes.

  
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Divina Providência, por Emanuel Swedenborg. Publicado em latim em Amsterdã no ano de 1764. Do latim Sapientia Angelica de Divina Providentia. Tradução: Cristóvão Rabelo Nobre, Revisão: Jorge de Lima Medeiros