Divina Providência #282

За Емануель Сведенборг

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282. O Senhor poderia curar o entendimento em todo homem e, assim, fazer com que não pensasse nos males, mas nos bens, e isso por meio de vários temores, milagres, conversa com defuntos, visões e sonhos. Mas curar somente o entendimento é curar o homem no externo somente, pois o entendimento com seu pensamento é o externo da vida do homem, e a vontade com sua afeição é o interno de sua vida. Por isso, a cura do entendimento apenas seria uma cura paliativa, pela qual a malignidade interior, inclusa e impedida de sair, consumiria primeiros as partes vizinhas e depois as remotas, até que o todo estivesse morto. É a vontade mesma que deve ser curada, não por um influxo do entendimento nela, pois isso não existe, mas pela instrução e pela exortação a partir do entendimento. Se somente o entendimento fosse curado, o homem seria como um cadáver embalsamado ou coberto de fragrâncias aromáticas e de rosas, que em breve extrairiam do cadáver um mau cheiro tal que nariz nenhum poderia se aproximar. Assim aconteceria com os veros celestes no entendimento, se o amor mau da vontade ficasse obstruído.

  
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Divina Providência, por Emanuel Swedenborg. Publicado em latim em Amsterdã no ano de 1764. Do latim Sapientia Angelica de Divina Providentia. Tradução: Cristóvão Rabelo Nobre, Revisão: Jorge de Lima Medeiros