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Ezequiel 8

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1 Sucedeu pois, no sexto ano, no mês sexto, no quinto dia do mês, estando eu assentado na minha casa, e os anciãos de Judá assentados diante de mim, que ali a mão do Senhor Deus caiu sobre mim.

2 Então olhei, e eis uma semelhança como aparência de fogo. Desde a aparência dos seus lombos, e para baixo, era fogo; e dos seus lombos, e para cima, como aspecto de resplendor, como e brilho de âmbar.

3 E estendeu a forma duma mão, e me tomou por uma trança da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu, e nas visões de Deus me trouxe a Jerusalém, até a entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava o assento da imagem do ciúme, que provoca ciúme.

4 E eis que a glória do Deus de Israel estava ali, conforme a semelhança que eu tinha visto no vale.

5 Então me disse: Filho do homem, levanta agora os teus olhos para o caminho do norte. Levantei, pois, os meus olhos para o caminho do norte, e eis que ao norte da porta do altar, estava esta imagem do ciúme na entrada.

6 E ele me disse: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? as grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário; Mas verás ainda outras grandes abominações.

7 E levou-me à porta do átrio; então olhei, e eis que havia um buraco na parede.

8 Então ele me disse: Filho do homem, cava agora na parede. E quando eu tinha cavado na parede, eis que havia uma porta.

9 Disse-me ainda: Entra, e as ímpias abominações que eles fazem aqui.

10 Entrei, pois, e olhei: E eis que toda a forma de répteis, e de animais abomináveis, e todos os ídolos da casa de Israel, estavam pintados na parede em todo o redor.

11 E setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jaazanias, filho de Safã, no meio deles, estavam em pé diante das pinturas, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia o odor de uma nuvem de incenso.

12 Então me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? Pois dizem: O Senhor não nos ; o Senhor abandonou a terra.

13 Também me disse: Verás ainda maiores abominações que eles fazem.

14 Depois me levou à entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte; e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz.

15 Então me disse: Viste, filho do homem? Verás ainda maiores abominações do que estas.

16 E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor; e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e assim, virados para o oriente, adoravam o sol.

17 Então me disse: Viste, filho do homem? Acaso é isto coisa le

   

Iz Swedenborgovih djela

 

Apocalipse Revelado #323

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323. PELA ESPADA, PELA FOME, PELA MORTE E PELAS BESTAS DA TERRA significa: pelas falsidades da doutrina, pelos males da vida, pelo amor do proprium e pelas concupiscências. Que “a espada” significa a verdade que combate contra os males e as falsidades e os destrói e, no sentido oposto, significa a falsidade que combate contra os bens e as verdades e os destrói, foi visto nos n. 52, 108, 117. Aqui, portanto, como se trata da destruição de todo o bem da Igreja, pela “espada” são significadas as falsidades da doutrina. Que “a fome” significa os males da vida é o que ser á confirmado abaixo. Pela “morte” é significado o amor do proprium do homem, porque pela “morte” é significada a extinção da vida espiritual e, por conseguinte, a vida natural separada da vida espiritual (como no n. 321), e essa vida natural é a vida do amor do proprium do homem; por essa vida o homem somente ama a si mesmo e ao inundo e, por conseguinte, ele ama os males de todo o gênero, os quais lhe proporcionam prazeres segundo o amor de tal vida. Pelas “bestas da terra” são significadas as concupiscências provenientes daquele amor, como será visto no n. 567. Aqui se dirá alguma coisa sobre a significação da “fome”. A “fome” significa: I) a privação e a rejeição dos conhecimentos da verdade e do bem, oriundas dos males da vida; II) a ignorância dos conhecimentos da verdade e do bem, oriunda da falta desses conhecimentos na Igreja; III) o desejo de conhecer (a verdade e o bem) e compreendê-los.

[2] I. Que a “fome” significa a privação e a rejeição dos conhecimentos da verdade e do bem, oriundas dos males da vida e, por conseguinte, significa os males da vida, pode-se ver pelas seguintes passagens:

“Pela espada e pela fome serão consumidos, para que o cadáver deles seja alimento das aves dos céus e das bestas da terra” (Jeremias 16:4)

“Estas duas coisas acontecerão a ti: a devastação e a fratura, a fome é a espada” (Isaías 51:19)

“Eis, Eu vou visitá-los; os jovens morrerão pela espada; os filhos e as filhas morrerão pela fome” (Jeremias 11:22)

“Dá seus filhos à fome e fá-los escoar sobre a mão da espada, para que os homens sejam trucidados pela morte” (Jeremias 18:21)

“Enviarei contra eles a espada, a fome e a peste e os farei como figos azedos que não podem ser comidos por causa da malícia, e seguirei atrás deles com a espada, a fome e a peste” (Jeremias 29:17, 18)

“Enviarei contra eles a espada, a fome e a peste até que sejam consumidos de cima da terra” (Jeremias 24:10)

“Eu proclamo uma liberdade para vós, à espada, à fome e ã peste; Eu vos entregarei em comoção a todas as nações” (Jeremias 34:17)

“Porque poluíste o Meu santuário, uma terça parte de ti morrerá pela peste, e pela fome eles serão consumidos; uma terça parte cairá pela espada, quando Eu enviarei a eles os dardos maus da fome, que serão para a perdição” (Ezequiel 5:11, 12,16, 17)

“A espada por fora e a peste e a fome por dentro” (Ezequiel 7:15)

“Por causa de todas as abominações más, cairão pela espada, pela fome e pela peste” (Ezequiel 6:11, 12)

“Quatro maus juízos Meus: a espada, a fome, a besta má e a peste enviarei sobre Jerusalém, para contar o homem e a besta” (Ezequiel 14:13, 15, 21)

(Além disso, em outras passagens, como em Jeremias 14:12, 13, 15, 16; 42:13, 14,16-18, 22; 44:12, 13, 27; Mateus 24:7, 8; Marcos 13:8; Lucas 21:11).

Nessas passagens, pela “espada”, pela “fome”, pela “peste” e pela “besta” são significadas as mesmas coisas significadas pelas palavras “espada, fome, morte e bestas da terra” no versículo que aqui está sendo explicado, porque, na Palavra há, em cada coisa, um sentido espiritual, e aqui a “espada” é a destruição da vida espiritual pelas falsidades, a “fome” é a destruição da vida espiritual pelos males, a “besta da terra” é a destruição da vida espiritual pelas concupiscências da falsidade e do mal, e a “peste” e a “morte” são a destruição completa e, assim, a danação.

[3] II. Que a “fome” significa a ignorância dos conhecimentos da verdade e do bem, oriunda da falta desses conhecimentos na Igreja, pode-se também ver em várias passagens da Palavra, como em Isaías 5:13; Isaías 8:19-22; Lamentações 2:19; Lamentações 5:8-10; Amós 8:11-14; Job 5:17, 20

e em outros lugares.

III. Que a “fome” ou “fome intensa” significa o desejo de conhecer e de compreender as verdades e os bens da Igreja, é evidente por estas passagens: Isaías 8:21; Isaías 32:6; Isaías 49:10; Isaías 58:6, 7; I Samuel 2:4, 5; Salmo 33:18, 19; Salmo 34:9, 10; Salmo 37:18, 19; Salmo 107:8, 9, 35-37; Salmo 146:7; Mateus 5:6; Mateus 25:35, 37, 44; Lucas 1:53; João 6:35 e em outros lugares.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

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Ezequiel 14:13

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13 Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim, agindo traiçõeiramente, então estenderei a minha mão contra ela, e lhe quebrarei o báculo do pão, e enviarei contra ela a fome, e dela exterminarei homens e animais;