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Levítico第3章

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1 Se a oferta de alguém for sacrifício pacífico: se a fizer de gado vacum, seja macho ou fêmea, oferecê-la-á sem defeito diante do Senhor;

2 porá a mão sobre a cabeça da sua oferta e a imolará à porta da tenda da revelação; e os filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o sangue sobre o altar em redor.

3 Então, do sacrifício de oferta pacífica, fará uma oferta queimada ao Senhor; a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que está sobre ela,

4 os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e o redenho que está sobre o fígado, juntamente com os rins, ele os tirará.

5 E os filhos de Arão queimarão isso sobre o altar, em cima do holocausto que está sobre a lenha no fogo; é oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.

6 E se a sua oferta por sacrifício pacífico ao Senhor for de gado miúdo, seja macho ou fêmea, sem defeito o oferecerá.

7 Se oferecer um cordeiro por sua oferta, oferecê-lo-á perante o Senhor;

8 e porá a mão sobre a cabeça da sua oferta, e a imolará diante da tenda da revelação; e os filhos de Arão espargirão o sangue sobre o altar em redor.

9 Então, do sacrifício de oferta pacífica, fará uma oferta queimada ao Senhor; a gordura da oferta, a cauda gorda inteira, tirá-la-á junto ao espinhaço; e a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que está sobre ela,

10 os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e o redenho que está sobre o fígado, juntamente com os rins, tirá-los-á.

11 E o sacerdote queimará isso sobre o altar; é o alimento da oferta queimada ao Senhor.

12 E se a sua oferta for uma cabra, perante o Senhor a oferecerá;

13 e lhe porá a mão sobre a cabeça, e a imolará diante da tenda da revelação; e os filhos de Arão espargirão o sangue da cabra sobre o altar em redor.

14 Depois oferecerá dela a sua oferta, isto é, uma oferta queimada ao Senhor; a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que está sobre ela,

15 os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e o redenho que está sobre o fígado, juntamente com os rins, tirá-los-á.

16 E o sacerdote queimará isso sobre o altar; é o alimento da oferta queimada, de cheiro suave. Toda a gordura pertencerá ao Senhor.

17 Estatuto perpétuo, pelas vossas gerações, em todas as vossas habitações, será isto: nenhuma gordura nem sangue algum comereis.

   

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Divina Providência#231

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231. Visto que pela profanação do que é santo se entende a profanação por aqueles que conhecem os veros da fé e os bens da caridade provenientes da Palavra e também os reconhecem de algum modo, e não por aqueles que não os conhecem, nem por aqueles que por impiedade os rejeitam inteiramente, por isso na sequência não se tratará destes últimos, mas dos primeiros. A profanação cometida por eles é de muitos gêneros, mais leves e mais graves, mas podem ser referidos a estes sete. O primeiro gênero de profanação é cometido por aqueles que gracejam com a Palavra e sobre a Palavra, ou com as coisas Divinas da igreja e sobre elas. Isto alguns fazem pelo mau costume de tomar nomes ou expressões da Palavra e misturá-los com conversas pouco decentes e, às vezes, sujas, o que não pode deixar de estar associado a um certo desprezo pela Palavra, quando todavia a Palavra é Divina e santa em todas e cada uma das coisas, pois cada vocábulo ali encerra em seu seio algum Divino e por isto tem comunicação com o céu. Mas esse gênero de profanação é mais Levítico e mais grave segundo o reconhecimento da santidade da Palavra e a indecência da conversa em que a expressão foi inserida pelos que fazem os gracejos.

[2] O segundo gênero de profanação é cometido por aqueles que entendem e reconhecem os Divinos veros e, no entanto, vivem de maneira oposta aos veros. Mas os que somente entendem profanam mais levemente, enquanto os que também reconhecem profanam mais gravemente, pois o entendimento somente ensina, quase como faz um pregador, e não se conjunta com a vontade por si mesmo, enquanto o reconhecimento se conjunta, porquanto não se pode reconhecer senão com o consentimento da vontade. Entretanto, essa conjunção é variada, e segundo a conjunção é a profanação, quando se vive contrariamente aos veros que são reconhecidos. Por exemplo, se alguém reconhece que as vinganças e os ódios, os adultérios e as devassidões, as fraudes e o dolo, as blasfêmias e as mentiras são pecados contra Deus e, não obstante, os comete, este está num gênero de profanação mais grave, pois o Senhor disse:

"O servo que conhece a vontade de seu Senhor e não... faz a Sua vontade será açoitado muitas vezes" (Lucas 12:47).

E em outra passagem:

"Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece" (João 9:41).

Uma coisa, porém, é reconhecer as aparências do vero, e outra coisa, os veros genuínos. Aqueles que reconhecem os veros genuínos e, contudo, não vivem de acordo com eles, no mundo espiritual aparecem sem a luz nem o calor da vida no som e na linguagem, como se fossem meras inércias.

[3] O terceiro gênero de profanação é cometido por aqueles que aplicam o sentido da letra da Palavra para confirmar os amores maus e os princípios falsos. A razão disso é que a confirmação do falso é a negação do vero, e a confirmação do mal é a rejeição do bem. E a Palavra em seu seio não é outra coisa senão o Divino Vero e o Divino Bem, e isto, em seu sentido último, que é o sentido da letra, não se mostra em veros genuínos – a não ser onde o Senhor ensina o caminho mesmo da salvação – mas em veros revestidos que se chamam aparências do vero. Por isso é que esse sentido pode ser arrastado para confirmar heresias de muitos gêneros. Quem confirma amores maus faz violência aos Divinos bens; quem confirma falsos princípios faz violência aos Divinos veros. Esta violência se chama falsificação do vero, mas aquela se chama adulteração do bem, uma e outra entendidas pelos 'sangues' na Palavra. Pois o santo espiritual, que também é o Espírito da verdade procedendo do Senhor, está dentro de cada coisa do sentido da letra da Palavra. Esse santo é ferido quando a Palavra é falsificada e adulterada. Que isto seja profanação, é evidente.

[4] O quarto gênero de profanação é cometido por aqueles que falam coisas pia e santamente com a boca e também simulam com o som e os gestos as afeições de seu amor e, todavia, de coração não creem nelas nem as amam. A maioria desses são hipócritas e fariseus, de quem todo vero e bem é tirado após a morte e que são depois lançados nas trevas exteriores. Os que são desse gênero e se tinham confirmado contra o Divino, contra a Palavra e, por conseguinte, contra as coisas espirituais da Palavra, ficam sentados nas trevas, mudos, incapazes de falar, querendo balbuciar coisas pias e santas, como no mundo, mas não o podem, porque no mundo espiritual cada um é levado a falar conforme pensa, enquanto o hipócrita quer falar diferentemente do que pensa, do que existe uma oposição na boca, pela qual só pode ficar mudo. Mas as hipocrisias são mais leves e mais graves, segundo as confirmações contra o Divino e os raciocínios em favor de Deus nos exteriores.

[5] O quinto gênero de profanação é cometido por aqueles que atribuem a si as coisas Divinas. Esses são os que se entendem por 'Lúcifer' em Isaías 14. Por 'Lúcifer' ali se entende Babel , como se pode ver pelos versículos 4, 22 daquele capítulo, onde também se descreve a sua sorte. São eles também que se entendem e são descritos pela meretriz que se assenta sobre a besta escarlate, no Apocalipse 17. Em muitas passagens da Palavra se nomeiam Babel e os caldeus; por 'Babel' ali se entende a profanação do bem e por 'caldeus' a profanação do vero, uma e outra naqueles que atribuem a si as coisas Divinas.

[6] O sexto gênero de profanação é cometido por aqueles que reconhecem a Palavra e, no entanto, negam o Divino do Senhor. Esses são chamados no mundo socinianos e, alguns, arianos. A sorte de uns e outros é invocar o Pai e não o Senhor; oram continuamente ao Pai, alguns também por causa do Filho, para que sejam admitidos no céu, mas em vão, até ficarem sem esperança de salvação. Então são enviados ao inferno, entre aqueles que negam a Deus. São esses que se entendem por aqueles que blasfemam contra o Espírito Santo, os quais não serão perdoados nem neste século nem no futuro (Mateus 12:32). A razão é porque Deus é Um em Pessoa e Essência, no Qual está a Trindade, e esse Deus é o Senhor; e como o Senhor é também o céu, e, por conseguinte, os que estão no céu estão no Senhor; por isso, os que negam o Divino do Senhor não podem ser admitidos no céu e estar no Senhor. Que o Senhor seja o céu e que os que estão no céu estejam no Senhor, mostrou-se anteriormente.

[7] O sétimo gênero de profanação é cometido por aqueles que primeiro reconhecem os Divinos veros, vivem segundo eles, e em seguida voltam atrás e os negam. Este é o pior gênero de profanação, em razão de eles misturarem as coisas santas com as profanas, a ponto de não poderem ser separadas, e todavia devem ser separadas, para que estejam ou no céu ou no inferno; e como isso não se pode fazer neles, todo intelectual e voluntário humano é destruído e eles se tornam não mais homens, como anteriormente se disse. Acontece quase a mesma coisa aos que reconhecem de coração os Divinos na Palavra e da igreja e os mergulham inteiramente em seu proprium, que é o amor de dominar sobre todas as coisas, dos quais se falou anteriormente. Pois, esses, após a morte, quando se tornam espíritos, não querem absolutamente ser conduzidos pelo Senhor, mas por si mesmos, e quando se lhes afrouxa o freio do seu amor, querem não somente dominar sobre o céu, mas também sobre o Senhor; e visto que não o podem, negam o Senhor e se tornam diabos. Cumpre saber que o amor da vida, que também é o amor reinante, permanece em cada um após a morte, e não pode ser tirado.

[8] Este gênero de profanação é entendido pelos mornos, dos quais assim se fala no Apocalipse:

"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; antes fosses frio ou quente; mas, como és morno, e nem és frio nem quente, vomitar-te-ei de Minha boca" Revelação 3:14-15).

Este gênero de profanação é assim descrito pelo Senhor, em Mateus:

"Quando... o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, mas não acha. Então diz: Voltarei para a casa de onde saí. Quando volta e a encontra vazia, varrida e ornada para ele, vai, e ajunta a si sete outros espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali. E os [estados] posteriores do homem se tornam piores do que os primeiros" (Mateus 12:43-45).

A conversão do homem aí se descreve pela saída dele do espírito imundo, e a reversão para males piores, rejeitados que foram os veros e bens, pela volta do espírito imundo com sete piores do que ele à casa ornada para ele. E a profanação das coisas santas pelas profanas, pelo fato de os [estados] posteriores desse homem se tornarem piores do que os primeiros. A mesma coisa se entende por essas palavras, em João:

Jesus disse ao que foi curado no poço de Betesda: "Não peques mais, para que não te suceda coisa pior" (João 5:14).

[9] O Senhor provê para que o homem não reconheça interiormente os veros e em seguida volte atrás e se torne profano. Isto é o que se entende por estas palavras:

"Cegou os seus olhos, e fechou o seu coração, para que não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam, e Eu os cure" (João 12:40);

"para que não se convertam e Eu os cure' significa para que não reconheçam os veros e em seguida voltem atrás, e, assim, se tornem profanos. Por essa mesma causa o Senhor falou por meio de parábolas, como Ele o disse (Mateus 13:13). O fato de os judeus terem sido proibidos de comer gordura e sangue (Levítico 3:17; 7:23, 25) significava que não deviam profanar as coisas santas, pois a 'gordura' significa o Divino Bem e o 'sangue' o Divino vero. Que uma vez convertido ao bem e vero deve-se permanecer assim até o fim da vida, o Senhor ensina em Mateus:

Jesus disse: "Quem perseverar até o fim, será salvo" (Mateus 10:22; semelhantemente a Marcos 13:13).

  
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Divina Providência, por Emanuel Swedenborg. Publicado em latim em Amsterdã no ano de 1764. Do latim Sapientia Angelica de Divina Providentia. Tradução: Cristóvão Rabelo Nobre, Revisão: Jorge de Lima Medeiros