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Ezequiel 4:17

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17 até que lhes falte o pão e a água, e se espantem uns com os outros, e se definhem na sua iniqüidade.

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Apocalipse Revelado #50

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50. E SUA VOZ COMO A VOZ DE MUITAS AGUAS significa a Divina Verdade Natural. Que “a voz”, quando vem do Senhor, significa a Divina Verdade vimos acima (n. 37); que as “águas” significam as verdades, e especialmente as verdades naturais, que são os conhecimentos provenientes da Palavra, vê-se em muitas passagens da Palavra, das quais serão mencionadas as seguintes:

“A terra se encherá da ciência de Jehovah como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9)

“Então tirarei águas com alegria das fontes de salvação” (Isaias 12:3)

“Quem anda na justiça e pronuncia coisas retas... o pão lhe será dado e sua água fiel” (Isaías 33:15, 16)

“Os pobres e os necessitados procurando águas, mas nada; sua língua seca de sede; abrirei rios sobre as colinas e porei nascentes no meio dos vaies; tornarei os desertos em lagos de éguas e a terra seca em fontes de água, para que vejam, reconheçam, considerem e compreendam” (Isaías 41:17. 18, 20)

“Derramarei águas sobre o sequioso e regatos sobre o árido, derramarei o Meu Espírito” (Isaías 44:3)

“Tua luz se levantará nas trevas, para que sejas como um Jardim regado e como um manancial, cujas águas não faltarão” (Isaías 58:10, 11)

“Dois males cometeu o Meu povo: deixaram a Mim, fonte das águas vivas, para cavarem para si covas que não retêm as águas” (Jeremias 2:13)

“Os poderosos mandaram os menores buscar águas; estes vieram às covas e não acharam águas; voltaram com os seus vasos vazios” (Jeremias 14:3)

“Abandonaram a fonte das águas vivas: Jehovah” (Jeremias 17:13)

“Com pranto virão e com pranto os conduzirei; levá-los-ei à fonte das águas por um caminho reto” (Jeremias 31 ;9) “Romperei o bastão do pão e eles beberão as águas por medida e com estupor, para que definhem por causa da iniquidade” (Ezequiel 4:16, 17 e 12:18, 19; Isaías 51:14)

“Eis dias virão em que mandarei uma fome sobre a terra; não fome de pão nem sede de água, mas para ouvir as palavras de Jehovah; eles vagarão de mar em mar e correrão daqui para acolá, para ouvirem a palavra de Jehovah e não a encontrarão; nesse dia desfalecerão as virgens e os jovens pela sede” (Amós 8:11, 12, 13)

“Nesse dia, sairão águas vivas de Jerusalém” (Zacarias 14:8) “Jehovah é o meu pastor; levar-me-á para águas tranquilas” (Salmo 23,1, 2)

“Não terão sede; águas da pedra fará correr para eles; ferirá a pedra para que corram as águas” (Isaías 48:21)

“Ó Deus, de manhã Te busco; minha alma tem sede, cansada sem as águas” (Salmo 68:1)

“Jehovah envia a Palavra, faz soprar o vento para que as águas fluam” (Salmo 147:18, 19)

“Louvai Jehovah céus dos céus e águas acima dos céus” (Salmo 148:4)

“Sentado junto à fonte de Jacó, Jesus disse à mulher: Quem beber desta água tornará a ter sede, mas quem beber da água que Eu lhe der não terá sede durante a eternidade, e a água que Eu der se tomar á uma fonte de água jorrando para a vida eterna” (João 4:7-15)

“Jesus disse: Se alguém tiver sede, venha a Mim e beba; quem crer em Mim, como diz a Escritura, de seu ventre fluirão rios de água viva” (João 7:37, 38)

“Ao sedento se dará água da fonte da vida gratuitamente” (Apocalipse 21:6)

“Mostrou-lhe o rio da égua da vida saindo do trono de Deus e do Cordeiro” (Apocalipse 22:1)

“O Espírito e a noiva dizem (vem), e quem ouve diga “vem”, e quem tem sede venha e quem quiser receba a água da vida gratuitamente” (Apocalipse 22:17).

Nessas passagens, por “águas” se entendem verdades, de onde se torna claro que “uma voz de muitas águas” significa a Divina Verdade do Senhor na Palavra, como nas seguintes passagens:

“Eis, a glória do Deus de Israel vem pelo caminho do oriente e a voz d'Ele como a voz de muitas águas, e a terra é iluminada pela glória d'Ele” (Ezequiel 43,2)

“Ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas” (Apocalipse 14:2)

“A voz de Jehovah sobre as águas; Jehovah sobre muitas águas” (Salmo 29:3).

Quando se sabe que, na Palavra, por “águas” são entendidas as verdades no homem natural, pode-se compreender o que é significado por abluções na Igreja Israelita e também o que é significado pelo batismo, bem como o que é significado por estas palavras do Senhor em João:

“Se um homem não for gerado da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (3:5)

“Da água” significa pelas verdades e “do Espírito” significa pela vida segundo as verdades. Que “águas” no sentido oposto significam falsidades, será visto posteriormente.

  
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Tradução de J. Lopes Figueiredo. EDITORA E LIVRARIA SWEDENBORG LTDA. Rua das Graças, 45 — Bairro de Fátima Rio de Janeiro — Brasil CEP 20240 1987

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A Interação da Alma e do Corpo #20

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20. Epílogo

Certa vez me perguntaram como de filósofo me tornei teólogo, e respondi: "Do mesmo modo pelo qual os pescadores foram feitos discípulos e apóstolos pelo Senhor"; e que eu também, desde a tenra juventude, fora um pescador espiritual. Ouvindo isto, alguém me perguntou: "O que é um pescador espiritual?" Respondi que o pescador na Palavra, em seu sentido espiritual, significa o homem que pesquisa e ensina as verdades naturais e, em seguida, racionalmente, as espirituais.

[2] À pergunta de que maneira isso é demonstrado, disse: "Pelas seguintes passagens na Palavra": "Então as águas faltarão ao mar, e o rio ficará seco e se esgotará, pelo que lamentarão os pescadores, e ficarão tristes todos os que lançam o anzol no mar" (Isaías 19:5, 8).

Em outra passagem:

"Sobre o rio, cujas águas foram saradas, estavam os pescadores de Engedi; para estender as redes se aproximaram; conforme [cada] espécie era o peixe deles como o peixe do grande mar, em muito grande quantidade" (Ezequiel 47:9-10).

E em outra passagem:

"Eis que Eu enviarei, dito de Jehovah, a muitos pescadores, que pescarão os filhos de Israel" (Jeremias 16:16).

Daí é evidente por que o Senhor escolheu pescadores para discípulos, e disse:

"Vinde após Mim, e vos farei pescadores de homens" (Mateus 4:18-19; Marcos 1:16-17);

E a Pedro, após ter apanhado uma multidão de peixes:

"De agora em diante pescarás homens" (Lucas 5:9-10).

[3] Demonstrei, em seguida, a origem da significação dos pescadores pelo Apocalipse Revelado, a saber, porque a água significa os veros naturais (Apocalipse Revelado 50, 932), semelhantemente, o rio (n. 409, 932); os peixes são aqueles que estão nos veros naturais (Apocalipse Revelado 405); e, daí, os pescadores são os que pesquisam as verdades e as ensinam.

[4] Ouvindo isto, a pessoa que interrogava levantou a voz e disse: "Agora posso entender por que o Senhor chamou e escolheu pescadores para que fossem discípulos, e, por isso, não me admiro de que também chamou a ti, visto que, como disseste, desde a tenra juventude foste pescador no sentido espiritual, isto é, o que pesquisa as verdades naturais. Que seja agora sobre as verdades espirituais é porque estas se fundamentam naquelas". A isto, acrescentei, por ser ele um varão de razão, que somente o Senhor conhece quem é apto para perceber e ensinar as coisas que são de Sua Nova Igreja, seja alguém dentre os primazes ou alguém dentre os servos deles. Além disso, qual é o teólogo entre os cristãos que não estudou as filosofias na escola, antes de ser inaugurado teólogo? E de que outra parte tem inteligência?

[5] Finalmente, ele disse: "Visto que és teólogo, mostra qual é a tua teologia". Respondi que estas duas coisas são os seus princípios: Que há um só Deus, e que há uma conjunção da caridade e da fé. Ao que ele replicou: "E quem nega isto?" Respondi: "A teologia de hoje, interiormente examinada".

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Notas:

Glossário 1

Mais informações 2 .

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Fotnoter:

1. Glossário
Afetar – Aqui usado no sentido de causar ou produzir efeito em algo ou alguém; inspirar; comover; sensibilizar. Por exemplo: "as coisas que devem ser do amor afetam a vontade do homem" Apocalipse Explicato 114.

Concordância verbal nos Escritos – vide Singularização

Cognições e conhecimentos - Os Escritos distinguem entre esses dois, ensinando que "há conhecimentos que concernem às coisas naturais, outros que pertencem aos estados e à vida civis, outros que pertencem aos estados e à vida morais, e outros que pertencem aos estados e à vida espirituais" (...) "Mas... para distinção, os que pertencem aos estados e à vida espirituais são chamados cognições, as quais são principalmente as coisas doutrinais" (citando os Arcanos Celestes 5774, 5934, 9945).

David – O nome do rei de Israel, quando em itálico, designa todo o livro dos Salmos, indiferentemente dos seus autores, conforme o costume de Swedenborg.

Escortação, escortar, escortatório etc. - Um termo muitíssimo usado nos Escritos em latim é o verbo 'scortor, aris, ari' e os substantivos 'scortum,i'; 'scortatio, onis'; e 'scortatus, us'. Esses termos são assim traduzidos no dicionário Latim-Português de A. Gomes Ferreira: 'Scortor, aris, ari – (verbo depoente intransitivo) -1. Frequentar os prostíbulos; ser devasso. Scortum, i – 1. Pele, couro; 2. Meretriz; 3. Homem prostituído. Scortatio, onis – não consta. Scortatus, us – (scortor) m. Libertinagem, devassidão". Nos dicionários portugueses adotados na tradução desta obra não consta nenhum termo equivalente, que seria o verbo 'escortar', nem os substantivos 'escortação', 'escortador' etc. A tradução mais lógica seria, portanto, 'praticar devassidão' e 'devasso' etc. No entanto, há quase um século, isto é, desde as primeiras traduções em língua portuguesa, os termos 'escortar', 'escortação' etc. vêm sendo utilizados, de sorte que seu significado é bem conhecido na terminologia dos Escritos em nosso idioma. É, pois, um termo aceito e compreendido pelos leitores dos Escritos em português, especialmente pelo seu abundante emprego na obra Amor Conjugal. Em razão disso, preservou-se na presente tradução a forma portuguesa do substantivo 'escortação' muito embora não conste nos dicionários. Quanto ao verbo, foi preferida a forma 'cometer escortação' ou 'praticar escortação'. É interessante observar que, embora o vocábulo 'escortação' não conste nos dicionários portugueses, seu equivalente se encontra, todavia, em vários idiomas, mesmo que na grafia latina, como por exemplo, no holandês: scortatio, significando adultério; no alemão, scortatio, significando fornicação; e no inglês, scortatio, significando obscenidade.

Espada – Há vários termos no original latino para o termo 'espada', a saber: Romphaea, gladium, machaera. Nesta obra, gladium foi traduzida simplesmente como 'espada', mas a ocorrência mais significativa no livro do Apocalipse é a 'romphaea', traduzida como 'espada larga'.

Estender e expandir - Embora pareçam sinônimos, são empregados distintamente no latim. Daí a forma usada "expandir as asas" em vez de 'estendê-las', especialmente, no contexto de "expandir os céus e estender a terra" (Apocalipse Explicato 274).

Mincha – Oferta de manjares nas Igrejas Israelita e Judaica, feita com flor de farinha e azeite.

Moisés – Nome do líder israelita. Quando em itálico, refere-se aqui aos cinco primeiros livros da Palavra, de acordo com a designação frequente de Swedenborg.

Penitência – A definição do Dicionário Houaiss é: "1. arrependimento ou remorso por erro que se cometeu, esp. por haver ofendido os mandamentos divinos; contrição, metanóia. 2. A pena imposta para expiação desse erro". Nos Escritos de Swedenborg, porém, o termo "penitência" não é o remorso (ou contrição) nem a pena imposta, mas, sim, um processo inteiro, a saber: examinar-se, conhecer e reconhecer os próprios males, vê-los em si e confessar-se culpado por causa deles, suplicar o auxílio do Senhor e, então, começar efetivamente uma vida nova, abstendo-se do mal e praticando os usos de seu dever.

Prazer – vide Sensações ou afeições

Pronomes – Os pronomes pessoais, tanto os retos quanto os demonstrativos e oblíquos, que se referem diretamente ao Senhor são todos grafados em maiúsculas no original latino, forma que é mantida nas traduções para o português.

Proprium – Segundo a definição do dicionário Chadwick, de acordo com a instrução das Doutrinas Celestes: 1 – Uma qualidade peculiar do homem que o distingue... 3 – O ser dos seres humanos, considerado como essencialmente mau, o ego.

Sensações ou afeições – Para designar sensações, há muitos mais vocábulos no latim do que podem ser traduzidos no português, coisa que também ocorre com o inglês. Por isso, alguns vocábulos acabam tendo a mesma tradução em nosso idioma. Por exemplo, 'prazer' pode ser a tradução dos termos latinos 'jucunditas', 'beneplacitum' ou 'voluptas', dependendo do contexto. De modo geral, procurou-se manter aqui a seguinte consistência para tradução de termos que designam as sensações: 'jucunditas' = prazer; 'laetitia' = alegria e, depois, prazer; 'gaudium' = regozijo e, depois, alegria; 'delectatio' = deleite e, depois, prazer; 'voluptas' = volúpia e, depois, prazer; 'beneplacitum' = beneplácito, bel-prazer, e, depois, prazer.

Singularização de termos e concordância verbal – Swedenborg emprega muito frequentemente o que aqui chamaremos de singularização de termos, no sentido de que omite a concordância verbal ou aglutina dois sujeitos num só. Por exemplo, ele usa o verbo "proceder" na forma singular na frase: "Pode-se ver de onde procede o bem e vero", em vez de usar a forma plural "procedem"; ou: "O que é o bem e vero", em vez de "o que são...". Assim, parece que os dois, "bem e vero" são referidos como um só objeto, um só sujeito, pelo que o verbo ficou no singular. São duas entidades distintas, mas, talvez, pelo fato de estarem unidas no Senhor, são referidas como uma só, e o verbo fica na pessoa singular ("procede", "é"). O mesmo acontece com o adjetivo "mesmo" que fica no singular, em vez de "mesmos". Por isso, sempre que possível, mantivemos aqui essa forma. No entanto, como se disse acima, isto é coisa frequente, mas não constante. Porque às vezes esses termos que formam casamentos são tratados como dois sujeitos distintos. Vemos exemplos de um e outro casos numa única frase, que se segue (os verbos foram sublinhados): "Quoniam cuivis affectioni est suum jucundum, et inde cogitationi suum amoenum, constare potest, unde est bonum et verum, tum quid bonum et verum in sua essentia sunt". Em português: "Visto que cada afeição tem o seu prazer e, daí, cada pensamento tem o seu deleite, pode-se ver de onde vem o bem e vero, e, também, o que são o bem e vero em sua essência". A fim de diferenciar um caso do outro, procuramos empregar artigos definidos num caso e omitir um deles no outro, isto é, no caso em que "bem" e "vero" estão regidos por um verbo singular (ou qualificados por um adjetivo singular), usamos o artigo só no primeiro termo. Assim: "O que é o bem e vero". E, no caso em que a regência segue a regra gramatical normal, usamos artigos para cada termo. Assim: "O que são o bem e o vero". O mesmo se aplica a outros termos, tais como: "o infinito e o eterno" e "o infinito e eterno" etc.

Urim e Thumim – Também chamada de peitoral do juízo, era parte da veste sacerdotal nas Igrejas Israelita e Judaica; era composto por uma placa quadrada feita de ouro e cravejada com doze pedras preciosas, por cujo brilho o Senhor inspirava respostas às indagações do sacerdote. Os termos vêm do hebraico "luzes e integridades".

Vero do bem – (verum ex bono) A preposição latina 'ex' indica procedência, ou seja, mostra que o vero procede ou nasce do bem, revelando uma derivação, assim como a semente procede do fruto. Portanto, o termo "vero do bem", muitíssimo visto nesta obra, não indica posse, ou seja, não é o vero que pertence ao bem. O mesmo é válido em relação a outros termos, como: 'falso do mal', 'fé da caridade' e outros menos usados.

Vero e verdade – Os dois termos, verum e veritas, coexistem no original. Na maioria das vezes, o latim usa 'verum' e poucas vezes 'veritas, atis', razão pela qual se manteve a distinção na tradução, em vez de se omiti-la e traduzir tudo por 'verdade'. É comum nos

Escritos o uso de um adjetivo empregado como substantivo: bonum = bem, verum = vero etc.

2. Mais informações:

Obras de Emanuel Swedenborg em Português pela ordem em que foram publicadas:
O Amor Conjugal, 1963, 558 págs.
Verdadeira Religião Cristã, 1964, 2 vols., 864 págs.
Sabedoria Angélica, 1969, 246 págs.
Exposição Sumária das Doutrinas da Nova Jerusalém, 1981, 150 págs.
Apocalipse Revelado, 1987, 2 volumes, 1050 págs.
Arcanos Celestes, volume I, 1999, 256 págs.
O Céu e o Inferno, (3ª. edição), 2006, 400 págs.
Divina Providência, 2ª. Edição, 2009, 288 págs.
Quatro Doutrinas (Contendo: Doutrina do Senhor, Doutrina da Escritura Santa, Doutrina da Fé, Doutrina de Vida) 2008, 272 págs.
Terras no Universo, 2011, 112 págs.
A Nova Jerusalém e Sua Doutrina Celeste, 2ª. edição, 2013, 192 págs.
O Cavalo Branco, 2013, 32 págs.
O Juízo Final e a Babilônia Destruída, incluindo a Continuação sobre o Juízo Final, 2013, 128 págs.
A Interação da Alma e do Corpo, 2013, 48 págs.

Distribuição em todo o Brasil pela
Livraria Alexandria
Travessa Nestor de Castro, 223 - Curitiba, PR
Telefone 041-3027-4741
E-mail: [email protected]

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A publicação destas obras no Brasil se faz possível graças à generosidade do Sr. John Pitcairn.

Locais de culto segundo as Doutrinas Celestes no Brasil

Sociedade Religiosa "A Nova Jerusalém"
Rua das Graças 45 – Bairro de Fátima
Rio de Janeiro – RJ
E-mail: [email protected]
Nova Igreja em Campo Grande, RJ
Estrada Santa Maria, 1175 – Bairro Campo Grande
Rio de Janeiro – RJ – Telefone (021) 3406-9722
E-mail: [email protected]
Nova Igreja em Curitiba
Travessa Nestor de Castro, 223 – Centro
Curitiba, PR – Telefone (041) 3027-4741
E-mail: [email protected]
Igreja Seguidores de Cristo
Rua Leonel Simões, 443 – Jardim Pindorama
São José dos Pinhais – PR
E-mail: [email protected]
Nova Igreja em Jundiaí - SP
Informações: Tel. (011) 98160-0654
e-mail: [email protected]
Contato em Três Pontas - MG
Informações: Tel. (035) 9984-0194 ou (035) 8818-7529
e-mail: [email protected]

Mais informações:
www.novaigreja.com.br
www.novaigreja.org.br
www.swedenborg.com.br
www.arcanoscelestes.com

Pela TV: Arcanos Celestes
Programa de divulgação da obra de Swedenborg
(Região Metropolitana de Curitiba)
Canal 5 da NET e 72 da TVA ou pelo link abaixo:
http://www.arcanoscelestes.com

"Resposta a uma carta que me foi escrita por um amigo".
Excerto de uma carta de Emanuel Swedenborg ao Rev. Thomas Hartley.
(Letters, 14)

"...Nasci em Estocolmo, no dia 29 de janeiro no ano de 1689. O nome do meu pai era Jesper Swedberg, que foi bispo de West Gothland e um homem célebre em seu tempo. Ele foi também eleito e inscrito como membro da Sociedade Inglesa para a Propagação do Evangelho, pois havia sido nomeado, pelo rei Carlos XII, Bispo sobre as igrejas suecas na Pensilvânia e também sobre a igreja em Londres. No ano de 1710 eu fui para o exterior. Segui primeiramente para a Inglaterra e depois para a Holanda, a França e a Alemanha, e voltei para casa no ano de 1714. No ano de 1716, e também depois, tive muitas conversas com Charles XII, rei da Suécia, que muito me favoreceu e no mesmo ano me indicou para o cargo de Assessor na Faculdade de Mineração, ofício esse que ocupei até o ano de 1747, quando me demiti, mantendo, no entanto, o salário do cargo durante a minha vida. Meu único objetivo na demissão foi poder ter mais tempo livre para me dedicar ao novo ofício a mim incumbido pelo Senhor. Uma posição de honra mais elevada foi então me oferecida, o que eu decididamente recusei, para que minha mente não fosse inspirada pelo orgulho.
"No ano de 1719 fui enobrecido pela rainha Ulrica Eleanora e nomeado Swedenborg, e desde aquele tempo tomei assento entre os nobres do posto de cavalaria, nas sessões trienais da Dieta. Eu sou associado e membro, a convite, da Academia Real de Ciências, em Estocolmo, mas nunca busquei admissão em qualquer sociedade literária em qualquer outro lugar, porque estou em uma sociedade angélica, onde as coisas tais que se relacionam com o céu e a alma são os únicos assuntos de conversa, enquanto nas sociedades literárias o mundo e o corpo constituem o único assunto de discussão. No ano de 1734, publiquei, em Leipzig, o Regnum Minerale, em três volumes, fólio. No ano de 1738 fiz uma viagem à Itália e fiquei um ano em Veneza e Roma.
"No que concerne às relações familiares, eu tinha quatro irmãs. Uma delas era casada com Eric Benzelius, que posteriormente tornou-se arcebispo de Upsala, e através dele me relacionei com os dois arcebispos seguintes, que pertenciam à família de Benzelius e eram irmãos mais novos de Eric. Minha segunda irmã foi casada com Lars Benzelstierna, que se tornou governador de província, mas estes dois já estão mortos. Dois bispos, no entanto, que estão relacionados a mim, ainda estão vivos; um deles, cujo nome é Filenius, é bispo de East Gothland, e oficia agora como presidente da Casa do Clero na Dieta de Estocolmo, no cargo de arcebispo; ele agora está inválido. Este se casou com a filha de minha irmã. O outro, chamado Benzelstierna, é bispo de Westmanland e Dalecarlia, e é o filho de minha segunda irmã. Sem falar de outros meus parentes que ocupam postos de honra. Além disso, todos os bispos do meu país, os quais são em número de dez, e também os dezesseis senadores e o restante dos que estão nos mais altos ofícios, mantêm sentimentos de afeição por mim, e pela afeição com que me honram convivo com eles em termos de familiaridade, como um amigo entre amigos. A razão disso é que eles sabem que estou na companhia de anjos. Até mesmo o rei e a rainha, e os três príncipes, seus filhos, mostram-me grande favor. Também fui convidado uma vez pelo rei e a rainha para jantar com eles em sua própria mesa, uma honra que é geralmente concedida apenas àqueles que estão em cargos mais elevados. Posteriormente, o príncipe herdeiro concedeu-me o mesmo favor. Eles todos desejam que eu volte à casa; portanto, estou longe de sofrer, no meu próprio país, a perseguição que você teme, e contra a qual em sua carta você deseja de tão amigável modo me proteger. E se eles me perseguirem em outros lugares, isto não me pode fazer mal algum.
"Mas considero de relativamente pouca importância tudo isso que eu tenho até agora relatado, pois está muito aquém do fato de eu ter sido chamado para um ofício santo pelo próprio Senhor, que misericordiosamente apareceu diante de mim, Seu servo, no ano de 1743, quando abriu os meus olhos para o mundo espiritual e concedeu-me falar com espíritos e anjos, estado esse em que permaneço até os dias de hoje. A partir desse momento comecei a imprimir e publicar os vários arcanos que vi e me foram revelados, como os arcanos sobre o céu e o inferno, o estado do homem após a morte, o verdadeiro culto a Deus, o sentido espiritual da Palavra, além de muitos outros assuntos da maior importância, que conduzem à salvação e à sabedoria. A única razão das minhas viagens foi o desejo de me tornar útil e de dar a conhecer os arcanos que me foram confiados. Além disso, possuo tanta riqueza deste mundo quanto preciso, e não busco nem desejo mais". (...)
"Em. Swedenborg".

  
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A Interação da Alma e do Corpo, tradução de De Commercio Animae et Corporis Londres, 1769 por Emanuel Swedenborg. Tradução por Cristóvão R. Nobre Revisão: Cléia M. S. Nobre, Johnny Villanueva Capa: Johnny Villanueva Edições das Doutrinas Celestes para a Nova Jerusalém Livraria Alexandria Curitiba, 2013